Professores aprovados em concurso reclamam da contratação de temporários pela Prefeitura
Professores aprovados no concurso da Secretaria Municipal de Educação (Semed) em 2009 afirmam que estão sendo lesados sem a convocação para tomar posse dos cargos. O concurso perde a validade apenas no dia 25 de janeiro de 2014. Conforme um dos professores, que preferiu não ter o nome revelado, mesmo com profissionais aprovados o município faz […]
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Professores aprovados no concurso da Secretaria Municipal de Educação (Semed) em 2009 afirmam que estão sendo lesados sem a convocação para tomar posse dos cargos. O concurso perde a validade apenas no dia 25 de janeiro de 2014. Conforme um dos professores, que preferiu não ter o nome revelado, mesmo com profissionais aprovados o município faz a contratação de temporários.
A última contratação de temporários ocorreu em julho de 2013, quando 3.584 professores foram contratados. Estes profissionais renovam seus contratos a cada seis meses. “Mesmo com o direito de ser nomeado quando há o surgimento de vagas puras, nós, aprovados, estamos esperando e assistindo de mãos atadas o concurso atingir a data de vencimento”, afirma.
Conforme o professor, no item 12.4 do próprio edital do concurso é dito que na abertura de novas vagas serão aproveitados os candidatos aprovados, obedecendo à ordem de classificação. “Não estou trabalhando na minha área, estou ganhando pouco e não estou no meu cargo. Este é o primeiro concurso que vejo que eles demoram tanto para encerrar”, lamenta o professor.
Na época do concurso, foram aprovados 1.777 profissionais para as áreas de Educação Infantil, Séries Iniciais do Ensino Fundamental, Artes, Educação Física, Matemática, Geografia, Ciências e Espanhol. Destes, 613 ainda aguardam pela convocação. Apenas foram encerradas as convocações para Séries Iniciais, Artes e Matemática.
Os professores alegam que a Semed dispõe de vagas para os profissionais que aguardam serem chamados, pois a implantação de 1/3 de horas, em que parte das horas trabalhadas é destinada ao planejamento, aumenta a demanda por profissionais. Além da obrigatoriedade de atender crianças a partir dos 4 anos, conforme a Lei nº 12.796, de 4 de abril de 2013.
O presidente do Sindicato Campo-Grandense de Profissionais de Educação (ACP), Geraldo Gonçalves, afirma que a entidade está ciente da situação e vem tentando negociar a posse dos professores. “Nós tivemos audiência com secretário de Administração, com o secretário de Educação e com o prefeito Alcides Bernal”, afirmou.
Conforme o presidente, o secretário de Educação, José Chadid, garantiu que dará posse antes do vencimento e que as vagas foram encaminhadas para secretaria de Administração. Além disto, o secretário afirmou que será aberto outro concurso para acréscimo de 465 professores, devido à adoção das sete horas de planejamento determinada por lei federal em 16 de junho de 2008.
A assessoria de imprensa da prefeitura não se pronunciou sobre a situação dos professores até o fechamento da reportagem.
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