Concurso da Câmara Municipal de Três Lagoas é suspenso por determinação judicial
A ação proposta por dois promotores de Justiça do MPE aponta vícios em edital, como não estabelecimento de taxa de isenção e exigência de capacitação não especificada, além de favorecimentos para os já funcionários da Casa de Leis
Arquivo –
Notícias mais buscadas agora. Saiba mais
A ação proposta por dois promotores de Justiça do MPE aponta vícios em edital, como não estabelecimento de taxa de isenção e exigência de capacitação não especificada, além de favorecimentos para os já funcionários da Casa de Leis
O concurso público para a Câmara Municipal de Três Lagoas foi suspenso na quarta-feira (27), por determinação da juíza, Aline Beatriz de Oliveira Lacerda. Na semana passada, os promotores do MPE (Ministério Público Estadual), Antônio Carlos Garcia de Oliveira e Matheus Macedo Cartapatti, entraram com uma ação, alegando que o edital do concurso possuía vários “vícios”, os quais poderiam comprometer todo o processo. A empresa responsável é a Idagem (Instituto de Desenvolvimento e Aperfeiçoamento da Gestão Municipal), que tem sede em Campo Grande.
De acordo com os promotores entre os erros encontrados no edital estão o não estabelecimento de taxa de isenção na hora da inscrição, para pessoas carentes; exigência – em um dos cargos – de capacitação não especificada; e flagrante intuito de proteção aos que já trabalham nos quadros de funcionalismo público. Em primeira análise, a juíza havia solicitado que o MPE fizesse algumas alterações no pedido, mas acabou concedendo a liminar.
Agora, a determinação é de que a suspensão será mantida até que sejam feitas as devidas correções por parte da empresa – com vistas ao MPE – e uma nova publicação do edital. Segundo o presidente da Câmara, vereador Professor Nuna (PMDB), devido à suspensão, vereadores se reuniram com os promotores, e conseguiram a confirmação de que os 2.930 candidatos, inscritos para concorrer as 18 vagas, não terão prejuízos.
O concurso seria realizado na segunda quinzena do mês de julho. De acordo com o vereador Professor Nuna, a contratação não teve custo para a Câmara e a empresa seria ressarcida a partir das taxas de inscrições. Funcionários que pediram para não ser identificados informaram a reportagem que o boato eu corre na Casa de Leis é que o concurso é de “cartas marcadas”.
Idagem também teve irregularidades apontadas por promotor em Aquidauana
A empresa Idagem também realizou o concurso para a prefeitura de Aquidauana e teve pedido de suspensão na Justiça. O promotor do MPE, José Maurício de Albuquerque, apontou fraudes e irregularidades no contrato com a Idagem. Entretanto o juiz da 1ª Vara Civil de Aquidauana, Fernando Chemin Cury, negou o pedido de suspensão e o concurso foi realizado no último dia 17.
Notícias mais lidas agora
- Chuva chega forte e alaga ruas da região norte de Campo Grande
- Há 13 anos, casa no bairro Santo Antônio é decorada por Elizabeth com enfeites únicos de Natal
- Pais são presos após bebê de 2 meses ser queimado com cigarro e agredido em MS
- VÍDEO: Moradores denunciam mulher por racismo e homofobia em condomínio: ‘viadinho’
Últimas Notícias
Taxas avançam com mensagem dura do Copom e pessimismo fiscal
Em meio ainda à maior cautela no ambiente externo
Câmara aprova fim da cobrança de roaming entre países do Mercosul
O texto segue para análise do Senado
Rompimento de fibra ótica deixa serviços de prefeitura em MS fora do ar
Prefeitura de Corumbá ficou com serviços fora do ar nesta quinta
Newsletter
Inscreva-se e receba em primeira mão os principais conteúdos do Brasil e do mundo.