A alta do dólar em consequência das tarifas impostas pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, elevará o custo do pagamento de dívida por países emergentes, avalia a Fitch Ratings, em relatório divulgado nesta segunda-feira, 3. A agência de classificação de risco, no entanto, mantém a perspectiva setorial “neutra” para soberanos emergentes, apesar dos riscos.
“Espera que a pressão sobre as classificações seja amplamente semelhante à de 2024, mas a pressão sobre as finanças públicas, a geopolítica e as políticas dos EUA representam riscos”, pondera a Fitch.
Segundo a agência, a perspectiva neutra se alinha amplamente com o equilíbrio das perspectivas de classificação soberana, com oito perspectivas Positivas superando ligeiramente quatro perspectivas negativas.
A Fitch projeta que as tarifas terão um efeito adverso sobre o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) países emergentes e sobre finanças externas, além de ampliar riscos para a inflação. Além das tarifas, as preocupações do mercado sobre a dívida fiscal dos EUA estão impulsionando o dólar e os custos de pagamento de dívidas para outros países.
“As necessidades de financiamento das economias emergentes precisa ser moderada, conforme as pressões sobre as contas públicas e riscos geopolíticos seguem elevados”, alerta a agência. “Esperamos que a política externa dos EUA se torne mais transacional e imprevisível.”
Neste cenário, a Fitch também projeta uma desaceleração do PIB global em 2025, mesmo que bancos centrais mantenham a redução nas taxas de juros.
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