Pular para o conteúdo
Economia

Dólar se aprecia e vai a R$ 5,48 com piora no sentimento de risco global

O dólar à vista subiu 0,56%, a R$ 5,4859
Agência Estado -
Agência Brasil

A tensão no Oriente Médio propiciou uma demanda por defesa no câmbio no período da tarde, e o dólar ganhou força entre as principais divisas emergentes e de exportadores de . Sobre o real também pesaram as incertezas fiscais, e nem a valorização de 3% dos contratos futuros de conseguiu segurar a apreciação do real vista pelo mercado na maior parte da manhã desta segunda, 7, quando a liquidez era limitada em dia de agenda esvaziada.

O dólar à vista subiu 0,56%, a R$ 5,4859, e o contrato para novembro registrava alta de 0,72% às 17h49, cotado a R$ 5,5050. Já o índice DXY, que mede o dólar contra uma cesta de seis moedas fortes, fechou em alta de 0,02%, a 102,537 pontos.

Pela manhã, a divisa americana chegou a cair ante o real. “Provavelmente entrou fluxo, deu aquela batida forte em que o dólar tocou mínima a R$ 5,42, mas acabou que Oriente Médio, problema fiscal do e incerteza sobre juros do Federal Reserve (Fed) puxaram câmbio de novo”, avalia Hideaki Iha, operador de câmbio da Fair Corretora.

Entre as principais divisas de países emergentes e de exportadores de commodities, só o rand sul-africano conseguiu se valorizar contra o dólar.

“A escalada do conflito no Oriente Médio aumenta a sensação de risco global. Em geral, quando o mundo tem medo, há uma corrida para os , para o dólar, que ganha força hoje ante moedas emergentes”, afirma Matheus Massote, especialista de câmbio da One Investimentos.

A desvalorização do real só não foi mais expressiva por causa do petróleo, que teve sua 5ª sessão consecutiva de alta, com destaque para Brent voltando a US$ 80 por barril.

Os investidores também voltam a precificar a possibilidade de pausa no corte de juros nos EUA em novembro, depois do payroll bem acima do esperado, o que impulsiona os juros dos Treasuries e deixa o índice DXY perto da estabilidade. “Sexta-feira quando saiu o payroll, o mercado foi pequeno porque tinha desconfiança no final de semana, relacionado ao conflito no Oriente Médio. Então na segunda-feira o mercado ‘volta mais ou menos’ e existe uma correção”, afirma Iha, da Fair Corretora.

Já em termos de Brasil, o principal ponto de pressão para o real continua relacionado ao quadro fiscal, segundo Iha, da Fair Corretora, e Massote, da One Investimentos. “Moody’s melhorou rating do Brasil na semana passada, mas teve muita crítica do mercado com a avaliação de que a entrada de possível recurso não é permanente, e sim pontual”, explica o operador de câmbio da Fair.

Compartilhe

Notícias mais buscadas agora

Saiba mais

Durante chuva forte em Campo Grande, asfalto cede e abre ‘cratera’ na Avenida Mato Grosso

Bebê que teve 90% do corpo queimado após chapa de bife explodir morre na Santa Casa

Com alerta em todo o Estado, chuva forte atinge Campo Grande e deixa ruas alagadas

Tatuador que ficou cego após ser atingido por soda cáustica é preso por violência doméstica

Notícias mais lidas agora

Menino de 4 anos morre após tomar remédio controlado do pai em Campo Grande

Pedágios

Pedágio em rodovias da região leste de MS fica 4,83% mais caro a partir do dia 11 de fevereiro

Vítimas temem suposta pressão para abafar denúncias contra ‘fotógrafo de ricos’ em Campo Grande

Morto por engano: Trabalhador de usina foi executado a tiros no lugar do filho em MS

Últimas Notícias

Política

‘CPI do Consórcio Guaicurus’ chega a 10 assinaturas e já pode tramitar na Câmara

Presidente da Câmara, Papy (PSDB) não assinou pedido da CPI após defender mais dinheiro público para empresas de ônibus em Campo Grande

Cotidiano

Decisão de Trump de taxar aço pode afetar exportação de US$ 123 milhões de MS

Só em 2024, Mato Grosso do Sul exportou 123 milhões de dólares em ferro fundido para os EUA

Transparência

MPMS autoriza que ação contra ex-PGJ por atuação em concurso vá ao STJ

Ação pode anular etapa de concurso por participação inconstitucional de Magno

Política

Catan nega preconceito após Kemp pedir respeito à professora trans

Fantasia de ‘Barbie’ da professora não foi considerada exagerada por outros deputados