O Sinapi (Índice Nacional da Construção Civil), divulgado nesta quarta-feira (10) pelo IBGE (Instituto Nacional de Geografia e Estatística), apresentou variação de 2,17% em junho, um aumento de 2,03 pontos percentuais (p.p.) em relação a maio (0,14%).
Dessa forma, nos últimos 12 meses, a alta é de 3,95%. Conforme os dados, o acumulado no ano registrou retração de -0,58%. O custo médio do metro quadrado ficou em R$ 1.727,97.
O custo nacional da construção, por metro quadrado, que em maio fechou em R$ 1.739,26, passou em junho para R$ 1.748,99, sendo R$ 1.006,25 relativos aos materiais e R$ 742,74 à mão de obra.
A parcela dos materiais apresentou índice negativo mais uma vez, -0,05%, mantendo a taxa do mês anterior, porém apresentando uma alta de 0,25 ponto percentual em relação à taxa de junho de 2023 (-0,28%).
Já a mão de obra, com taxa 1,40%, e diversos dissídios coletivos observados, registrou alta em relação a maio (0,46%), 0,94 ponto percentual. Comparado a junho de 2023 (1,36%), o índice subiu 0,04 ponto percentual.
No primeiro semestre, os acumulados foram: 0,45% (materiais) e 3,10% (mão de obra). Já os acumulados em doze meses ficaram em 0,47% (materiais) e 5,35% (mão de obra), respectivamente.
A região Centro-Oeste, com alta nos seus 4 estados e reajuste observado nos salários em Mato Grosso do Sul e em Goiás, ficou com a maior variação regional em junho, 0,88%.
As demais regiões apresentaram os seguintes resultados: 0,39% (Norte), 0,25% (Nordeste), 0,77% (Sudeste) e 0,52% (Sul). “A influência da parcela de mão de obra em estados como Mato Grosso do Sul (2,14%) e Goiás (1,79%) levou a região Centro-Oeste para a maior taxa entre as regiões”, destacou Augusto Oliveira, gerente da pesquisa.