Reinaldo vai se reunir com grupo russo para definir benefícios após compra da UFN3
Governo do Estado ofereceu incentivos para que a negociação fosse possível
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Durante agenda na manhã desta segunda-feira (7), o governador Reinaldo Azambuja disse que na próxima quarta-feira (9) deve participar de uma reunião de trabalho para consolidar os acordos com a Acron, grupo russo que efetivou a compra da UFN3 (Unidade de Fertilizantes Nitrogenados), unidade que pertencia à Petrobras em Três Lagoas.
Segundo o governador, o objetivo é discutir as transferências dos benefícios que o Estado concedeu à empresa para viabilizar as negociações. Ele explicou que o Estado garantiu ao general Joaquim Silva e Luna, presidente da Petrobras, que aquilo que havia sido pactuado, será mantido.
“A conclusão da fábrica, a geração de empregos, produção de nitrato, ureia e sulfato serão mantidas pelo Governo de Mato Grosso do Sul. E isso ajudou muito no fechamento deste negócio”, explicou Reinaldo, lembrando que a cadeia produtiva de MS será beneficiada. “Vai ter a geração de produtos hidrogenados que vão abastecer nosso setor produtivo”.
Conforme já noticiado, na sexta-feira passada, a ministra da Agricultura Tereza Cristina anunciou a venda da UFN3 durante uma agenda no município. A informação foi dada como um dos pontos do programa Avançar Cidades, que lançou um pacote de obras de R$ 70 milhões para drenagem e pavimentação asfáltica no local.
Segundo a ministra, o grupo russo Acron é o comprador da UFN3 e os detalhes estavam sendo acertados com o presidente da estatal. No entanto, Tereza foi quem intermediou a venda durante sua visita à Rússia, no ano passado, em que foi negociar com outras empresas sobre fertilizantes para as terras brasileiras.
“Olha como o universo conspira a favor, assim que desembarquei em Três Lagoas, recebi uma mensagem do presidente da Petrobras falando sobre a conclusão da compra da UFN3 para a Acron e que a negociação já estava avançada, além de estar alinhando com o governador Reinaldo Azambuja”, ressaltou Tereza na ocasião.
UFN3
A unidade da Petrobras começou a ser construída em 2009, mas teve a obra paralisada em dezembro de 2014 após a estatal romper o contrato com o Consórcio responsável pela construção da fábrica, que já tinha consumido mais de R$ 3 bilhões. O local foi colocado à venda em 2017 e encerrou as atividades com fertilizantes, porém o grupo manifestou interesse e recuou depois de alguns empecilhos que iriam afetar o funcionamento do local.
A compra voltou a ser tratada com a Ministra Tereza Cristina, que informou a manifestação ao presidente da estatal e ao chefe do executivo, Jair Bolsonaro (PL).
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