A greve dos auditores-fiscais da Receita Federal completa um mês nesta quinta-feira (27), com demora na liberação de veículos, caminhões permanecem em filas em alfândegas de Mato Grosso do Sul.

O Sindifisco-MS (Sindicato Nacional de Auditores-Fiscais da de MS) e despachantes aduaneiros têm cobrado um posicionamento para a liberação de cargas que estão no pátio da Receita. A vistoria, que antes tinha duração de horas, agora obriga funcionários a pernoitar na unidade aguardando vagas.

“Na segunda-feira (24), um grupo de despachantes que atua em Mundo Novo esteve reunido com o delegado da alfândega, Thiago Hering, para discutir a questão. (Eles) relataram que o movimento está afetando tanto as importações quanto as exportações”, informou em nota.

A da categoria reivindica autorização do concurso externo para recuperar o quadro de funcionários e evitar os desvios de função, a recomposição do orçamento da Receita para 2022, que sofreu um corte de R$ 1,2 bilhão, e o cumprimento do acordo de 2016 que previu o pagamento de um bônus de produtividade.

A reportagem havia entrado em contato com a assessoria de imprensa da Receita Federal, que em nota, informou que não comenta sobre a greve.