Do total registrado em abril, 34,5% têm contas em atraso e 14,2% não terão condições de pagar as dívidas. Os muito endividados somam 14,7%, os pouco endividados 27,3%, já os que não possuem dívidas do tipo são 34,3%.

Meses anteriores

Desde novembro de 2020 esse percentual registrava uma queda que começou em 62,8% em outubro, caindo para 61,6% no mês seguinte, até chegar aos 57,8% em janeiro de 2021. Após esse período o percentual votou a subir, foram 59,3% em fevereiro, 62,7% em março e 65,7 em abril.

“Ainda estamos vivendo os reflexos da economia durante esse longo período de pandemia. Tudo oscila muito rápido e as consequências de perda ou diminuição de renda percebemos no aumento do endividamento e da inadimplência. Apesar do número de famílias com contas em atraso estar praticamente estável, as que não terão condições de saldar as dívidas aumentou um pouco em relação a março”, explica a economista do IPF-MS (Instituto de Pesquisa da Fecomércio-MS), Daniela Dias.