MS tem queda no comércio varejista pela primeira vez no ano, diz pesquisa do IBGE

A pesquisa mostrou que o comércio teve um recuo de 4% em relação ao mês de maio

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O IBGE divulgou, nesta quarta-feira (11), a Pesquisa Mensal de Comércio, com estudo que mostra os indicadores que permitem acompanhar o comportamento conjuntural do comércio varejista no País. A pesquisa mostrou que, pela primeira vez no ano, o comércio varejista em Mato Grosso do Sul recuou 4%.

No país, o volume de vendas no varejo (com ajuste sazonal), em junho de 2021, registrou queda de 1,7% com relação a maio. No confronto com igual mês do ano anterior (sem ajuste sazonal) houve aumento de 6,3%, no acumulado do ano 6,7% e acumulado em 12 meses representou 5,9% em junho.

Em junho de 2021, o comércio varejista em MS recuou 4% com relação a maio, na série com ajuste sazonal, após aumento de 3,5% em maio de 2021. Na série sem ajuste sazonal, o comércio varejista aumentou 1,9% em junho de 2021 ante junho de 2020. O acumulado no ano ficou em 7,0% e o acumulado em 12 meses foi de 7,6% em junho.

Das 27 unidades da federação, 9 tiveram crescimento no volume de vendas do comércio varejista na passagem de maio para junho. Entre os maiores destaques estão Ceará (2,5%), Espírito Santo (2,2%) e Pará (1,9%). Em Mato Grosso do Sul, a queda de 4,0% em junho colocou o estado na 25ª posição entre as UFs.

Para a mesma comparação, no comércio varejista ampliado, a variação negativa no MS (22º no ranking das UFs) entre maio e junho (-2,4%), foi seguida por 15 das 27 Unidades da Federação, com destaque para: Amapá (-9,0%), Rio Grande do Sul (-4,8%) e Paraná (-3,3%).

Por outro lado, registrando crescimento, figuram 12 das 27 Unidades da Federação, com destaque para: Piauí (3,2%), Sergipe (2,5%) e Rio Grande do Norte (-0,3%). Já a receita nominal de vendas apresentou queda de 0,7% no mês de junho em relação a maio e aumento de 19,4% em relação a junho de 2020. A variação acumulada no ano ficou em 19,7% e nos últimos 12 meses, 15,8%.

A pesquisa visa investigar a receita bruta de revenda nas empresas formalmente constituídas, com 20 ou mais pessoas ocupadas, e cuja atividade principal é o comércio varejista.

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