Enquanto o governo ainda não define detalhes do pagamento do auxílio emergencial, o calendário de pagamentos do de março foi definido. Assim, o próximo pagamento será liberado na quinta-feira (18).

Conforme o calendário divulgado pela Econômica Federal, os pagamentos seguem até o dia 31 de março, confira:

  • os inscritos que tem Número de Identificação Social com final 1 – dia 18 (quinta-feira);
  • aqueles cujo NIS termina em 2 – dia 19 (sexta-feira);
  • os inscritos que tem NIS com final 3 – dia 22 (segunda-feira);
  • aqueles cujo NIS termina em 4 – dia 23 (terça-feira);
  • os inscritos que tem NIS com final 5 – dia 24 (quarta-feira);
  • aqueles cujo NIS termina em 6 – dia 25 (quinta-feira);
  • os inscritos que tem NIS com final 7 – dia 26 (sexta-feira);
  • aqueles cujo NIS termina em 8 – dia 29 (segunda-feira);
  • inscritos que tem NIS com final 9 – dia 30 (terça-feira);
  • por fim, de acordo com o calendário de março do Bolsa Família vão receber no dia 31 (quarta-feira) os inscritos que tem NIS com final 0.

Bolsa Família

O pagamento será realizado para famílias de baixa renda, ou seja, com renda mensal de até R$ 89 por pessoa; pobres: com renda mensal de até R$ 178 por pessoa, mas que incluam gestantes ou crianças e adolescentes de até 18 anos.

O benefício começa em R$ 89 mensais e pode ter parcelas adicionais de: R$ 41 para crianças, adolescentes e gestantes; R$ 48 para adolescentes de 16 ou de 17 anos. O valor total do pagamento não pode ultrapassar R$ 372 por família.

Mudanças no programa

O programa Bolsa Família pode ser turbinado a partir de julho, com o fim do pagamento do auxílio emergencial que deve começar a ser pago ainda em março.

O auxílio emergencial 2021 teve o valor limite de gastos delimitado pelo relator da PEC, Márcio Bittar (MDB-AC), em R$ 44 bilhões. Diante disso, o governo pretende reduzir o número de beneficiários de 67 milhões para 40 milhões.

Esse total já inclui 14 milhões de beneficiários do Bolsa Família, que irão migrar automaticamente para o benefício temporário. Com a migração dos cidadãos contemplados pelo Bolsa Família para o auxílio, o governo pretende preservar R$ 9 bilhões do Orçamento de 2021 para reforçar o programa de a partir do segundo semestre.

Então, com esse recurso extra, o Bolsa Família poderá contemplar um número maior de pessoas, além de pagar um valor maior aos beneficiados, que hoje é em média de R$ 190. A lista de espera do programa é de 1 milhão de pessoas.