Já se tornou um concesso comum que viver está mais caro, seja os itens considerados essenciais como alimentação, remédios e contas fixas como outros produtos entre roupas, objetos, móveis. Os preços aumentam e, em diversos casos, o salário não é o suficiente.

Apesar das inúmeras responsabilidades financeiras que arcamos durante o mês, o empresário e administrador Victor Loyola, explica dicas básicas para que as pessoas diminuam os gastos e ainda consigam guardar dinheiro.

Priorize suas despesas

Evite todos os gastos extras que podem comprometer o orçamento. Para que isso não aconteça, estabeleça um limite do que você pode gastar por mês e pesquise bem antes de fazer qualquer aquisição.

Cuidado com o cartão de crédito

O limite do cartão é sempre maior do que nosso salário, o que, num primeiro momento, causa até certo alívio. Mas aí a fatura vem e pega muita gente de surpresa. Isso acontece porque a maioria das pessoas utiliza o cartão de crédito para pagar despesas do dia a dia e contas muito pequenas, como um cafezinho, por exemplo.

O ideal é usar o cartão apenas para pagar valores altos, que precisamos parcelar. Pense o seguinte: para que deixar para pagar o cafezinho só no mês que vem se você já o consumiu? Faz mais sentido pagar prestações de uma geladeira, por exemplo, um bem que vai durar por muito tempo, até mesmo depois de pagar todas as parcelas.

E no parcelado, todo cuidado é pouco. Quando se menos espera, você pode ter seu limite comprometido por muito tempo com os parcelados e isso vai gerar dificuldades para que pague a fatura integral. Jamais entre no rotativo do cartão!

O recomendado é trocar o cartão de crédito pelo débito ou até mesmo por dinheiro vivo. Você tem ideia do quanto gasta em uma semana? Se toda sua despesa fica em R$ 300, a melhor opção é sacar esse dinheiro. Assim você gasta apenas o necessário e consegue ter uma ideia mais real sobre seus gastos ao ver o dinheiro, literalmente, indo embora.

Entenda seus gastos

Ao deixar de usar o cartão de crédito para pagar qualquer coisa fica muito mais fácil entender para onde seu dinheiro está indo.

Se você não consegue anotar todos os gastos em uma planilha nem guardar o recibo das compras que faz no débito, pelo menos tente anotar suas principais despesas, aquelas que aparecem todo mês.

É necessário ter na ponta do lápis gastos com alimentação, combustível, contas de luz, aluguel (se for o caso) e outras parcelas fixas do mês. A soma desses gastos é o valor que será debitado da sua conta, ou seja, parte do seu orçamento já está comprometido e tem destino certo. O que sobrar desse valor é o que você pode gastar com lazer: sair com os amigos, comprar aquele produto que tanto queria ou investir.

Caso o orçamento esteja apertado, aprenda a dizer não! Talvez esse não seja o momento ideal para comprar mais um par de tênis ou sair para comer fora no fim de semana.

Guarde o que sobrar

Muitas pessoas têm aquela ambição de conseguir poupar bastante no final do mês, mas aí percebem que gastaram mais do que deveriam e acabam não guardando nada.

Mesmo que não tenha atingido a meta de guardar R$ 200, por exemplo, tente colocar na poupança ou em algum fundo de investimento pelo menos um pouco. Assim, além de aprimorar sua educação financeira, você cria uma reserva de emergência, que defenda seu orçamento de imprevistos.