não alcançou bons índices no primeiro trimestre deste ano em relação à quantidade de abates de bovinos, segundo dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Ocupando a 3° posição dos que mais apresentaram reduções, o Estado abateu 802.965 cabeças de bovinos sob alguma inspeção sanitária. Em relação ao rebanho, destacam-se bois (39,37%), vacas (32,09%), novilhas (22,10%) e novilhos (6,45%).

O montante de abate ficou abaixo do esperado, o que colocou o Estado numa posição desconfortável em relação à contribuição do abate das cabeças, com -90,56 mil cabeças, ficando ainda atrás de que obteve -157,68 mil cabeças e Mato Grosso com -120,70 mil cabeças.

Houve um aumento significativo em relação aos abates suínos neste trimestre. Segundo o IBGE, MS abateu cerca de 521.745 cabeças de suínos, representando um aumento de 8,6% em relação ao período do ano passado e 6,2% a mais no quarto trimestre do ano passado. Os estados com maior participação nos números nacionais foram Santa Catarina com +352 mil cabeças, Mato Grosso com +91,95 mil, Minas Gerais com +79,66 mil e Mato Grosso do Sul com +41,34 mil cabeças de suíno.

MS cresce no abate de frangos

O estado sul-mato-grossense abateu neste primeiro trimestre de 2020, cerca de 43 milhões de cabeças de frangos, representando um aumento de 14,3% de acordo com os números do mesmo período do ano passado e superando a expectativa do trimestre anterior, onde aumento em 20,6% o número de abates.

Entre aquelas com participação acima de 1,0%, ocorreram aumentos em: (+38,31 milhões), Rio Grande do Sul (+10,02 milhões), (+8,67 milhões), Santa Catarina (+8,38 milhões), Minas Gerais (+7,43 milhões), Mato Grosso do Sul (+5,40 milhões) e Bahia (+3,12 milhões).

Produção de ovos, couro cai; leite adquirido sobe

A produção de ovos de galinha em Mato Grosso do Sul ficou abaixo do esperado, já que o Estado ocupa a 12° colocação no ranking das unidades federativas com uma produção média de 11.480 mil dúzias de ovos no primeiro trimestre. O Brasil apresentou uma produção de 965,11 milhões de dúzias, considerado recorde para um primeiro trimestre.

O couro seguiu o mesmo panorama da produção de ovos e não teve grandes frutos no primeiro trimestre. MS teve uma queda de -16,04% na aquisição de couro e conseguiu 5.846.680 unidades de couro cru. O número é considerado maior em relação ao último trimestre do ano passado, mas abaixo do primeiro trimestre daquele ano.

O leite cru acabou sendo um grande aliado nesse trimestre para o Estado. Com a produção nacional caindo 5,51% em relação ao último trimestre, os números de MS somaram um aumento de 31,65% nas aquisições passando a ter 39.115.000 litros, colocando na 16° posição das unidades federativas que adquiriram leite para industrialização.