A Donana Alimentos, sediada em , afirmou que teve o rótulo falsificado pela empresa investigada por no . Investigação da Polícia Civil daquele estado concluiu que os golpistas ‘criavam' marcas e vendiam óleo de como se fosse azeite extra virgem. Essa semana, o Mapa (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento) proibiu a venda de nove marcas.

Em nota, a Donana afirmou que em 2017/2018 recebeu fiscalização do Mapa e foi orientada a retirar os produtos das prateleiras. Assim, descobriu que havia uma empresa do Espírito Santo utilizando a marca para vender azeite falsificado. “Naquela época o proprietário da Donana Alimentos fez um B.O. em nossa cidade Dourados – MS contra os envolvidos, citando o prejuízo causado pelos mesmos e pedindo uma investigação. Porem, depois do ocorrido, acreditamos que os mesmos continuaram atuando, usando nosso nome e rótulos para continuar lesando outros clientes”.

Ainda conforme a empresa, a Donana “nunca vendeu qualquer produto de nosso portfólio para o estado do Espirito
Santo”.

Azeite falso

Após as investigações policiais no Espírito Santo, o Mapa proibiu a venda de azeite extra virgem das marcas: Casalberto, Conde de Torres, Donana (Premium), Flor de Espanha, La Valenciana, Porto Valência, Serra das Oliveiras, Serra de Montejunto e Torezani (Premium).

Em nota, o Mapa afirmou que essa empresa investigada criava as marcas para vender no mercado nacional.

A Operação deflagrada pela Polícia Civil, denominada Havana, cumpriu cinco mandados de busca e apreensão e um mandado de prisão em três residências e duas empresas, localizadas nos municípios de Vila Velha e Cariacica, ambos no Espírito Santo.