A demanda total de no País caiu 4% em novembro em relação a outubro, quando cedeu 0,1%, conforme retrata o Índice Neurotech de Demanda por Crédito (INDC). O declínio foi puxado pelos segmentos de e financeiras (-6%) e de serviços (-11%). Em contrapartida, a busca por crédito no varejo cresceu 13%, depois de dois meses de declínio, de 10% (outubro) e de 5% (setembro), informa o estudo antecipado ao Broadcast.

O recuo apurado na procura total de financiamento, explica Breno Costa, diretor de Produtos e Sucesso do Cliente da Neurotech, é considerado natural para a época e há expectativa de retomada em janeiro, “o que também é sazonal”, observa. Em 2020 até novembro, o INDC acumula alta de 24%. Até outubro era de 30% na comparação com janeiro, lembrando que o indicador tem uma série histórica curta.

“A princípio era esperada uma reversão da queda total, mas percebe-se que o brasileiro se manteve mais reticente por conta do aumento do endividamento e incerteza. Além disso, houve um forte aumento dos preços dos produtos essenciais, o que reduz o consumo de outros bens”, avalia.

De acordo com o executivo, a retração do INDC em novembro está relacionada ao comprometimento da renda do consumidor, perspectiva de fim do auxílio emergencial, além do crescimento do consumo de fim de ano, que leva à preferência da busca por crédito em lojas. Ao mesmo tempo, o adiantamento do 13º salário também leva à redução da necessidade de crédito, acrescenta.

Apesar do movimento considerado natural para a época, Costa espera retomada da busca por crédito em janeiro, “o que também é sazonal”, observa. Em 2020 até novembro, o INDC acumula alta de 24%.

A alta de 13% na demanda por crédito no varejo deveu-se às promoções da . A despeito do crescimento, o movimento neste ano foi um pouco mais tímido do que no penúltimo mês de 2019, reconhece Costa.

Queda

Em contrapartida, a demanda total de crédito no País caiu 4% em novembro em relação a outubro. O declínio, conforme a Neurotech, foi puxado pelos segmentos de bancos e financeiras (-6%) e de serviços (-11%). Esse movimento, explica Costa, está relacionado ao comprometimento da renda do consumidor, perspectiva de fim do auxílio emergencial, além do crescimento do consumo de fim de ano, que leva à preferência da busca por crédito em lojas. Ao mesmo tempo, o adiantamento do 13º salário também leva à redução da necessidade de crédito, acrescenta o executivo.

Apesar do movimento considerado natural para a época, Costa espera retomada da busca por crédito em janeiro, “o que também é sazonal”, observa. Em 2020 até novembro, o INDC acumula alta de 24%. Até outubro era de 30% na comparação com janeiro, lembrando que o indicador tem uma série histórica curta.

“A princípio era esperada uma reversão da queda total, mas percebe-se que o brasileiro se manteve mais reticente por conta do aumento do endividamento e incerteza. Além disso, houve um forte aumento dos preços dos produtos essenciais, o que reduz o consumo de outros bens”, avalia Costa.

A demanda por crédito no segmento de móveis foi a que apresentou maior incremento, com alta de 47% no penúltimo mês de 2020. Em seguida, aparecem Vestuário (17%), eletroeletrônicos (11%) e lojas de departamentos (9%).