Comerciantes convocam protesto para pressionar reabertura de fronteiras com MS

Apesar do protocolo de reabertura parcial das fronteiras assinado entre Paraguai e Brasil, comerciantes de Pedro Juan Caballero organizam uma manifestação nesta terça-feira (22). Eles querem pressionar as autoridades paraguaias que voltaram a falar em reabrir o comércio somente em Ciudade Del Leste, na divisa com Foz do Iguaçú, no Paraná. Segundo Víctor Barreto, presidente […]

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Apesar do protocolo de reabertura parcial das fronteiras assinado entre Paraguai e Brasil, comerciantes de Pedro Juan Caballero organizam uma manifestação nesta terça-feira (22). Eles querem pressionar as autoridades paraguaias que voltaram a falar em reabrir o comércio somente em Ciudade Del Leste, na divisa com Foz do Iguaçú, no Paraná.

Segundo Víctor Barreto, presidente da Câmara de Comércio de Pedro Juan Caballero, os protestos devem começar já nas primeiras horas. O objetivo da manifestação é  fechar a   portaria da Alfândega e  a administração de Navegação e Portos de nesta cidade, vetando qualquer atividade nas duas repartições.

Barreto indicou que todos os comerciantes estão unidos e determinados a pedir o fim do fechamento da fronteira e pediu a toda a comunidade de Pedro Juan Caballero que saia às  ruas para apoiar o movimento.

¨Prejudicar a fronteira já não faz sentido, muitos comerciantes já fecharam definitivamente as suas lojas e os poucos que sobrevivem estão prestes a jogar a toalha, por isso amanhã vamos sair para exigir a abertura da fronteira com a Ponta Porã¨, disse o presidente da Câmara de Comércio de Pedro Juan Caballero.

Segundo ele, cerca de cinco mil funcionários demitidos das centenas de estabelecimentos comerciais que fecharam após o fechamento da fronteira, se preparam para sair em apoio à Câmara de Comércio para exigir a reabertura da fronteira com Ponta Porã e, assim, sonhar novamente com um emprego.

Os comerciantes da cidade afirmam que que há cerca de três anos a crise comercial, com a implantação dos chamados free shops no lado brasileiro, atingiu fortemente a economia desta capital departamental, cujo pulmão econômico é o comércio.

Segundo Barreto, com a pandemia da Covid-19 veio o fechamentoda fronteira que nestes seis meses desmoronou a já debilitada economia local e segundo os comerciantes,  a única alternativa válida é viabilizar a fronteira com Ponta Porã, cujas autoridades vão elaborar um protocolo de saúde a fim de implementar um sistema de controle para todas as pessoas que cruzam a fronteira.

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