Gasolina ‘turbinada’ ainda não chegou, mas combustível tem nova alta em postos

Prometida para começar a ser comercializada este mês nos postos de Mato Grosso do Sul, a nova gasolina ainda não chegou. Isso porque ainda há estoques do combustível antigo nas distribuidoras. Apesar de esperar um aumento no preço somente com a chegada da nova gasolina, a Petrobras elevou o preço do combustível em 6% nas […]

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Prometida para começar a ser comercializada este mês nos postos de Mato Grosso do Sul, a nova gasolina ainda não chegou. Isso porque ainda há estoques do combustível antigo nas distribuidoras.

Apesar de esperar um aumento no preço somente com a chegada da nova gasolina, a Petrobras elevou o preço do combustível em 6% nas distribuidoras na sexta-feira (21). O aumento foi percebido por motoristas campo-grandenses já no fim de semana.

O diretor diretor executivo do Sinpetro-MS (Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo e Lubrificantes de MS), Edson Lazarotto, explicou os motivos do reajuste. “É a diferença no preço do dólar e a variação do barril de petróleo”, explicou.

O reajuste fez os valores subirem cerca de R$ 0,10 nos postos de Campo Grande. No último levantamento feito pela ANP (Agência Nacional de Petróleo) o valor médio na cidade era de R$ 4,29.

O prazo para o novo combustível começar a ser comercializado é 3 de outubro.

Mais cara e econômica

Enquanto que o Sinpetro estima que a nova gasolina chegue acompanhada de um reajuste entre R$ 0,03 e R$ 0,04, por outro lado, a nova fórmula proporcionará melhor desempenho aos automóveis. “Por exemplo, o carro que faz 10 quilômetros com 1 litro vai passar a rodas 12 quilômetros. Na somatória vai compensar”, explicou o diretor do Sinpetro.

A principal mudança é na octanagem da gasolina, que é o índice de resistência do combustível à detonação. Quanto maior a octanagem, maior a resistência.

Assim, o índice de octanagem da gasolina comum passará de 87 a 91, o que representa uma redução de 4% a 6% no consumo a cada quilômetro rodado.

Também, haverá risco menor de adulteração. “Deixa praticamente zero a possibilidade de alteração. Ficará mais seguro para o consumidor e para o dono do posto”.

A mudança atende à determinação da Agência Nacional do Petróleo e Gás Natural (ANP), e fará com que o combustível alcance padrões internacionais de qualidade.

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