Dólar volta a cair e fecha em R$ 4,30 com atuação do BC
A atuação do Banco Central (BC) no mercado futuro de câmbio fez a cotação do dólar norte-americano cair pelo segundo dia seguido. O dólar comercial encerrou esta sexta-feira (14) vendido a R$ 4,301, com queda de R$ 0,034 (-0,79%). A divisa operou em queda durante toda a sessão. Na mínima do dia, por volta das […]
Arquivo –
Notícias mais buscadas agora. Saiba mais
A atuação do Banco Central (BC) no mercado futuro de câmbio fez a cotação do dólar norte-americano cair pelo segundo dia seguido. O dólar comercial encerrou esta sexta-feira (14) vendido a R$ 4,301, com queda de R$ 0,034 (-0,79%).
A divisa operou em queda durante toda a sessão. Na mínima do dia, por volta das 16h30, o dólar chegou a ser vendido a R$ 4,294, mas a cotação voltou a ficar acima de R$ 4,30 nos minutos finais de negociação. A divisa encerrou a semana com queda de 0,84%. Esta foi a primeira vez no ano que a moeda registrou queda semanal. Em 2020, o dólar acumula alta de 7,18%.
Assim como ontem (13), o BC vendeu US$ 1 bilhão em contratos de swap cambial, que equivalem à venda de dólares no mercado futuro. O BC não anunciou leilões de novos contratos de swap para segunda-feira (17), apenas a continuação da rolagem (renovação) de US$ 650 milhões diários que está sendo feita desde o início do mês.
O mercado de ações não foi influenciado pelo câmbio e teve a sessão mercada pelo nervosismo. Pelo segundo dia seguido, o índice Ibovespa, da B3 (antiga Bolsa de Valores de São Paulo), caiu. O indicador fechou o dia com queda de 1,11%, aos 114.380 pontos. Depois da divulgação pelo Banco Central de que a atividade econômica caiu 0,27% em dezembro, o índice acelerou a queda.
Nas últimas semanas, o dólar tem sido pressionado. Entre os fatores domésticos, está a decisão recente do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central de reduzir a taxa Selic – juros básicos – para 4,25% ao ano, o menor nível da história. Juros mais baixos desestimulam a entrada de capitais estrangeiros no Brasil, também puxando a cotação para cima.
No cenário externo, o receio de que o surto de coronavírus traga impactos para a China planeta prejudica o Brasil. Isso porque uma eventual desaceleração do país asiático, o maior comprador de produtos brasileiros no exterior, pode reduzir as exportações de produtos primários. A queda das vendas externas diminui a entrada de dólares no país, também pressionando o câmbio.
Notícias mais lidas agora
- Adolescente tinha salário roubado pela mãe e diz ter usado cocaína pela 1ª vez para cometer o crime
- MAPA: Confira onde ficam os radares que mais multam em Campo Grande
- VÍDEO: câmera flagrou acidente que deixou motociclista gravemente ferido no São Jorge da Lagoa
- Preso com 52 quilos de cocaína em Campo Grande é executado a tiros na fronteira
Últimas Notícias
Brasileira que caiu de prédio na Argentina sofreu feminicídio, diz perícia
O corpo da brasileira passou por nova necrópsia e provas coletadas na investigação do crime foram reanalisadas
Ricardinho, atacante do Remo, é assassinado a tiros em Belém
Atleta do Clube do Remo, Ricardinho foi executado a tiros enquanto descansava na calçada com um amigo; saiba detalhes do caso
Prefeitura de Campo Grande contrata empresa por R$ 23 milhões para manutenção de semáforos
Contrato também prevê a prestação de serviços técnicos com fornecimento de materiais, equipamentos e um software de controle de tráfego
Justiça libera devolver R$ 67 mil e joias furtadas por ladrões de apartamento de Azambuja
Em julho, um dos presos com álibi em São Paulo foi solto pela Justiça
Newsletter
Inscreva-se e receba em primeira mão os principais conteúdos do Brasil e do mundo.