Dólar sobe 1,1% na semana e real é a moeda mais volátil do mundo
O dólar teve nova semana de ganho, acumulando valorização de 1,10% nos últimos cinco dias, em sessões marcada por forte volatilidade. Em julho, porém, a moeda americana ainda cai 1,02% Nesta sexta-feira, 17, ao contrário da sessão de ontem, o real operou em linha com outras divisas emergentes, que perderam valor perante a moeda americana, […]
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O dólar teve nova semana de ganho, acumulando valorização de 1,10% nos últimos cinco dias, em sessões marcada por forte volatilidade. Em julho, porém, a moeda americana ainda cai 1,02% Nesta sexta-feira, 17, ao contrário da sessão de ontem, o real operou em linha com outras divisas emergentes, que perderam valor perante a moeda americana, em meio ao crescimento de casos de coronavírus nos Estados Unidos, em novo dia de recorde de infecções, e a decepção com dados da confiança do consumidor americano, além de preocupações com o aumento da tensão entre Pequim e Washington.
O dólar à vista terminou em alta de 1,02%, cotado em R$ 5,3805. No mercado futuro, o dólar para agosto subia 1,03%, negociado em R$ 5,3890 às 17h45.
Em uma cesta de 15 divisas mais líquidas do mundo, incluindo moedas fortes, o real foi a mais volátil esta semana, com volatilidade implícita de 19%, seguida pelo rand da África do Sul (14%) e pelo coroa norueguesa (12%).
No noticiário doméstico, são vistos como positivos os avanços das discussões da reforma tributária, com a perspectiva que o governo envie seu texto ao Congresso na semana que vem, e das privatizações, mas, ao mesmo tempo, o aumento da aposta de corte de juros em agosto pelo Banco Central ajuda a pressionar as cotações do câmbio, ressaltaram profissionais das mesas de operação.
Neste contexto, o dólar deve seguir acima de R$ 5,00 pelos próximos 18 meses, prevê o economista em Nova York do banco Natixis, Benito Berber. Para o resto de 2020, ele estima a moeda americana acima de R$ 5,40. Beber passou agora a prever corte de juros na reunião de agosto do Banco Central, levando a taxa básica de juros, a Selic, para 2% ao ano, fator adicional a pressionar o câmbio.
O responsável pela área de cambio da Terra Investimentos, Vanei Nagem, destaca que, mesmo com o Ibovespa testando os 103 mil pontos, o dólar teve dia de alta. Ele observa que pesou o dado mais fraco que o esperado da confiança do consumidor americano, além da tensão da Casa Branca com Pequim. Além disso, houve um movimento de importador comprando a moeda americana e tesourarias recompondo posições.
Para a próxima semana, o mercado mundial de moedas pode começar a segunda-feira influenciado pelos resultados da reunião que a União Europeia faz no final de semana. A expectativa é que os líderes europeus cheguem a um acordo para o fundo de 750 bilhões de euros para lidar com os efeitos da pandemia na região. O euro não para de subir e vem testando os níveis mais altos ante o dólar em 4 meses apenas com a expectativa pelo encontro, de acordo com o banco especializado em transferências internacionais Western Union. “Um resultado positivo da reunião pode levar o euro a renovar as máximas do ano”, destaca o banco.
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