Dólar recua ante outras fortes, em dia de ata do Fed e com Trump no radar
O dólar caiu em relação a outras divisas fortes nesta quarta, 7, em um movimento de ajuste após a alta forte da sessão anterior. A perspectiva de estímulos fiscais continuou no radar, embora com resultados prováveis mais modestos do que um amplo pacote antes almejado, e investidores também avaliaram a ata da mais recente reunião […]
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O dólar caiu em relação a outras divisas fortes nesta quarta, 7, em um movimento de ajuste após a alta forte da sessão anterior. A perspectiva de estímulos fiscais continuou no radar, embora com resultados prováveis mais modestos do que um amplo pacote antes almejado, e investidores também avaliaram a ata da mais recente reunião de política monetária do Federal Reserve (Fed, o banco central americano).
No fim da tarde em Nova York, o dólar subia a 106,07 ienes, o euro tinha alta a US$ 1,1764 e a libra avançava a US$ 1,2915, quase estável. O índice DXY, que mede o dólar ante outras moedas principais, recuou sem muito impulso, em baixa de 0,06%, a 93,630 pontos.
Após no dia anterior o dólar ter se fortalecido, diante da declaração do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de que não negociará um pacote fiscal bipartidário antes das eleições, o dia hoje foi de menor fôlego. Trump disse nesta quarta-feira que pode concordar com medidas mais pontuais, como estímulos às companhias aéreas, o que agradou investidores.
Além disso, a ata do Fed esteve em foco. O documento reafirmou a postura acomodatícia da política monetária, com dirigentes vendo grandes riscos à perspectiva com a pandemia, embora também melhora recente na atividade. Para o CIBC, a ata não dá conta dos conturbados diálogos mais recentes sobre estímulos fiscais em Washington, por isso não é o instrumento ideal para prever o próximo passo do Fed, no quadro atual.
O BK Asset comenta que a ata dovish fez com que o dólar não avançasse ante a maioria das outras moedas fortes, com a exceção do iene. Já para o BBH, o dólar “segue vulnerável”, com chance de não haver estímulo fiscal antes da eleição e diante do desempenho econômico americano “modesto”.
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