Com construção civil estagnada, lojas de materiais de obra apontam queda de 40% de clientes
Com a pandemia da Covid-19, o novo coronavírus, o setor de construção civil estagnou e as lojas de materiais de construção ‘sobrevivem’ das pequenas vendas. O comércio do setor aponta o registro de 40% na queda de clientes e 23% nas vendas. No bairros, os comerciantes afirmam relatam que as pequenas obras nas residências ajudam […]
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Com a pandemia da Covid-19, o novo coronavírus, o setor de construção civil estagnou e as lojas de materiais de construção ‘sobrevivem’ das pequenas vendas. O comércio do setor aponta o registro de 40% na queda de clientes e 23% nas vendas.
No bairros, os comerciantes afirmam relatam que as pequenas obras nas residências ajudam a fazer com que as vendas não despenquem. Dono de um depósito de materiais no Bairro Tiradentes, Gerson Garcia, de 68 anos, disse que o movimento está ‘até normal’ e acredita que a quarentena e o saque do Auxílio Emergencial tem relação com isso. Ele explica.
“Aqui vendemos mais itens de construção pequeno. Como as pessoas estão em casa, elas estão realizando mais reformas em casa, aí arruma uma tomada, uma torneira, uma fiação. E isso tem movimentado as vendas”, explicou à reportagem. Gerson ainda relata que durante a pandemia, o depósito ‘vendeu feito água’ borrifadores devido ao coronavírus.
O gerente de uma grande rede localizado na Rua 13 de Maio, disse que o movimento de clientes na loja caiu 40% e as vendas despencaram até 23% em relação ao mesmo período do ano passado. Assim como no bairro, a loja está garantindo as vendas através de pequenas reformas.
“Com a pandemia, a classe da construção civil se viu desempregada e as pessoas estão mais focadas na alimentação. Aqui estamos vendendo mais materiais para reformas. Pode até ser uma grande reforma, mas não é uma grande construção”, disse o gerente, que preferiu não se identificar.
Preocupação no canteiro de obras
Em uma obra em andamento no Bairro Tiradentes, a preocupação de como será o amanhã toma conta dos trabalhadores. O encarregado de obra Arabson Vargas, de 38 anos, explicou que antes da pandemia havia um cronograma das obras, mas quando a doença começou a se espalhar, o setor deu uma ‘freada’.
“Não paramos porque estamos finalizando obras que há haviam se iniciado antes da pandemia, mas não tem uma previsão de início de novas obras. A construção civil vinha em uma crescente, agora todos estão com um pouco de dúvida. A princípio tem obras confirmadas, mas vão esperar para ver o impacto da pandemia”, disse.
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