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Economia

Bolsa fecha na mínima do dia, em queda de 2,59%, com piora em Nova York

Após buscar os 103 mil pontos logo na abertura da sessão, o Ibovespa oscilou entre os 104 mil e os 106 mil pontos na maior parte da tarde, ao sabor do humor externo e das variações nas ações em Nova York e nos preços do petróleo, mas acabou encerrando na mínima do dia, em queda […]
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Após buscar os 103 mil pontos logo na abertura da sessão, o Ibovespa oscilou entre os 104 mil e os 106 mil pontos na maior parte da tarde, ao sabor do externo e das variações nas ações em Nova York e nos preços do petróleo, mas acabou encerrando na mínima do dia, em queda de 2,59%, aos 102.983,54 pontos, com a piora em Wall Street. Em certo momento do dia, as ordens de compra refletiram alguma disposição por ações com desconto, especialmente as de bancos, que ainda acumulam perdas significativas no ano – e sem ter acompanhado a escalada do índice de referência observada em dezembro, quando foi retomado o movimento de renovação de máximas históricas no Ibovespa.

Este apetite, contudo, não se mostrou sustentável. Ao final, o fôlego do índice não foi longo o suficiente para evitar perdas, que se aprofundaram na hora final, embora sem a agudeza do dia anterior (-7%). Depois de ceder quase 8 mil pontos na quarta de cinzas, o Ibovespa fechou hoje no menor nível desde 10 de outubro (antes da aprovação da reforma da Previdência em no Senado), quando o Ibovespa encerrou aos 101.817,13 pontos. A piora foi especialmente notável no fim, em sessão na qual os índices de Nova York registraram perdas superiores a 4,4%, ampliadas perto do encerramento, e os da Europa caíram acima de 3%.

Por aqui, o giro financeiro, mais uma vez bem elevado, totalizou R$ 39,5 bilhões, superando o do dia anterior (R$ 33,1 bilhões). Apenas quatro ações do Ibovespa conseguiram sustentar ganhos no fechamento de hoje, com destaque para IRB (+6,66%) e Hapvida (+1,39%) – ontem, todas as componentes do índice haviam fechado em baixa.

Nos melhores momentos da tarde, o Ibovespa chegou a ensaiar uma moderada recuperação, com ganho de 0,88% na máxima da sessão, aos 106.656,32 pontos. “Foi um dia de ‘preto’ ou ‘vermelho’, ninguém sabe ainda mensurar direito que efeito o coronavírus terá sobre os resultados das empresas e o PIB global. Tem de esperar um pouco; ficou barato, ok, mas isso não significa que vai subir amanhã”, diz Luiz Roberto Monteiro, operador da mesa institucional da Renascença.

No ano, as perdas chegam agora a 10,95% e, em fevereiro, a 9,47%, com o Ibovespa tendo se mantido em ajuste negativo nas últimas quatro sessões, oscilando agora em torno dos níveis de meados de outubro: período um pouco anterior à conclusão da reforma da Previdência, no dia 23 daquele mês.

“Quando chegou hoje aos 103 mil pontos, investidores começaram a ver oportunidade de compra, dando alguma sustentação ao índice. Mas o padrão deve continuar a ser o da volatilidade”, diz Renato Chain, estrategista da Arazul, casa que mantém projeção de 125 mil pontos para o Ibovespa no fim do ano, apesar de o cenário, doméstico e externo, ter se tornado mais sombrio nas últimas semanas, o que se reflete em projeções de crescimento econômico cada vez menores.

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