O trabalhador de está às vésperas de receber a primeira parcela do pagamento do 13° salário e, conforme instituto de pesquisas, os acertos devem colocar mais de R$ 2,6 bilhões na economia de Mato Grosso do Sul. O valor corresponder a 1,47% do PIB (Produto Interno Bruto) do país.

Conforme o DIEESE (Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos) a quantia aumentou 2% em relação ao ano anterior, com acréscimo de R$ 55 milhões.

O número de beneficiados corresponde a 699.340 pessoas empregadas em MS e, ainda conforme o DIEESE, neste ano o número de empregados aumentou 15.684.

O pagamento dos mais de 699 mil trabalhadores de MS deverá injetar R$ 1.993.145.489 na economia e o valor corresponde a 69,7% do total dos beneficiários do estado. O restante, 30,3%, são aposentados e pensionistas do (Instituto Nacional do Seguro Social). O montante corresponde a R$ 664.118.483. Confira a tabela com os dados:

Pagamento do 13° salário deve injetar R$ 2,6 bilhões na economia de MS
Foto: Divulgação/Dieese

R$ 214,6 bilhões na economia do país

Para além dos dados no Mato Grosso do Sul, o Dieese estimou que o pagamento do 13º salário vai injetar R$ 214 bilhões na economia brasileira — um montante que representa aproximadamente 3% PIB nacional. Ao todo, cerca de 81 milhões de brasileiros serão beneficiados.

A parcela mais expressiva dos beneficiários deve ficar na região Sudeste, com 49,2%. O sul receberá 16,7%, e o Nordeste 15,5%. Para regiões Centro-Oeste e Norte irão 9% e 4,7%, respectivamente. O maior valor médio para o 13º deve ser pago no (R$ 4.558) e os menores, no Maranhão Piauí(R$ 1.651 e R$ 1.647, respectivamente).  Essas médias, porém, não incluem o pessoal aposentado pelo Regime Próprio dos Estados e dos municípios.

O número de trabalhadores do mercado formal de trabalho que receberá o benefício cresceu cerca de 1% em relação ao ano anterior. O valor aumentou aproximadamente 5%, com um acréscimo de R$ 418 milhões. Uma eventual comparação com o valor total  de 2018 e 2019 não pode ser realizada, uma vez que houve alteração na apresentação dos dados pela Previdência Social.

Seguindo a mesma tendência já apresentada pelos dados do Mato Grosso do Sul,  a maior parte dos beneficiados são trabalhadores no mercado formal — 49 milhões de pessoas, cerca de 61% do total.  Destes, empregados domésticos com carteira assinada somam 1,8 milhão, equivalendo a 2,2% dos beneficiários.  O restante destina-se a assalariados do setor público e privado.