Alta da carne infla preço nos restaurantes de Mato Grosso do Sul

Quem costuma sair aos finais de semana para ir em restaurantes ou hamburguerias, já deve ter percebido que o preço dos alimentos que vão carne, inflacionou nos últimos dias. Os empresários que trabalham com gastronomia e usam carne bovina no cardápio perceberam a variação no valor da compra e a baixa oferta do produto. O […]

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Foto: Ilustrativa
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Quem costuma sair aos finais de semana para ir em restaurantes ou hamburguerias, já deve ter percebido que o preço dos alimentos que vão carne, inflacionou nos últimos dias.

Os empresários que trabalham com gastronomia e usam carne bovina no cardápio perceberam a variação no valor da compra e a baixa oferta do produto. O presidente da Abrasel-MS (Associação Brasileira de Bares e Restaurantes) Juliano Wertheimer, pontuou que os empresários não tiveram outra opção ao não ser aplicar a alta no preço repassado ao cliente.

” Os proprietários de bares, restaurantes e hamburguerias já sentiram um aumento considerável no preço da carne e vinham tentando absorver essa alta, mas chegaram no seu limite e não têm outra alternativa, a não ser repassar parte para os preços oferecidos aos clientes”, disse.

Fatores

Um dos motivos, de acordo com matéria publicada no Jornal A Folha de São Paulo, nesta quarta-feira (20), é que desde o fim de 2018, a China enfrenta queda da produção de suínos devido a uma grave crise sanitária na suinocultura, o que a obrigou a elevar as compras externas e a procura de outras proteínas, como a bovina.

O Brasil, o principal exportador mundial de carne bovina e de frango, foi beneficiado por essa demanda chinesa, afetando diretamente o mercado interno.

De acordo com Eduardo Fornari, proprietário do Vermelho Grill, fatores como a peste suína na China, a abertura do mercado para aquele País, com novas plantas homologadas, além do final da safra, com poucas chuvas, afetou diretamente os preços da carne.

“A tendência é subir um pouco mais e só será normalizado quando as chuvas mais intensas chegarem e os produtores tiverem mais animais para oferecer”, informou Fornari.

Segundo pesquisa da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), divulgada na segunda-feira (19) em uma semana o valor da arroba cresceu mais de 12% em MS.

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