Famílias com meninas gastam até 30% mais do que as que têm meninos, diz pesquisa

Pesquisa da Associação Brasileira de Educadores Financeiros

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Pesquisa da Associação Brasileira de Educadores Financeiros

Presentear os filhos proporciona uma sensação de satisfação para os pais. Afinal, ver o brilho nos olhos deles diante da surpresa parece algo que não tem preço. Mas na verdade tem sim. Uma pesquisa realizada pela Associação Brasileira de Educadores Financeiros – Abefin mostra que famílias com filhas meninas gastam até 30% mais do que as que têm filhos meninos.Famílias com meninas gastam até 30% mais do que as que têm meninos, diz pesquisa

De acordo com a pesquisa existem mais opções de produtos para as meninas do que em comparação aos meninos. Além disso, esses produtos também seria mais caros, que vão desde brinquedos, itens de maquiagem e beleza, moda e materiais escolares.

A pesquisa foi realizada nos últimos 15 anos com crianças que vão dos 7 aos 12 anos. E revelou que entre 9 e 12 anos as meninas começam a se interessar mais por produtos de beleza e maquiagem.

Papel da brincadeira

Além de divertir e entreter, a brincadeira tem papel fundamental no desenvolvimento infantil. Portanto, especialistas acreditam que é importante que os pais incentivem os filhos a praticar jogos que contribuam para suas habilidades motoras, aumentem sua autonomia e capacidade de resolver situações e também lhe sirvam de ferramentas de socialização.

De acordo com o fisiologista da Unifesp Renato Romani, quando brinca, a criança aprende a treinar sua agilidade, força e equilíbrio, além de aguçar ainda mais seus reflexos. Mas cada idade exige um exercício específico, o que não exclui a prática de outros.

Por isso é importante prestar atenção a que tipo de experiência os pais estão proporcionando aos seus filhos. Presença dos pais é o melhor presente Mais do que presentes materiais, as crianças gostam da presença dos pais. Esse afeto realmente não tem preço.

De acordo com a psicóloga Patrícia Spada, que faz parte de uma das equipes da Fundação Maria Cecília Souto Vidigal, além de ser coordenadora do curso que ministra na UNIFESP – a presença dos pais influencia diretamente no desenvolvimento criança e do adolescente, principalmente em relação ao seu desenvolvimento emocional e cognitivo.

A fonoaudióloga e pediatra Amariles Muniz, da Unesp, explica que os pais exercem papel fundamental na hora de estimular a criança. “Conversar bastante com ela, desde pequena, faz com que ela queira imitar e acaba facilitando o processo. Quando a criança não é estimulada a falar pelos pais, pode ficar preguiçosa e acaba demorando mais do que o normal. Se os pais dão tudo o que ela quer, ela não sente a necessidade de falar”, completa.

 

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