Com GLP da Bolívia, gás de cozinha custaria R$ 12,00, diz Fiems

Sérgio Longen defende importação do produto

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Sérgio Longen defende importação do produto

O presidente da Fiems (Federação das Indústrias do Estado de Mato Grosso do Sul), Sérgio Longen, defende a importação do GLP (Gás Liquefeito de Petróleo) boliviano com objetivo de gerar economia para o setor industrial. Segundo ele, o produto utilizado nos botijões de gás de cozinha poderia ser revendido a R$ 12,00 no Estado.

“Atualmente, já se consegue fertilizantes fabricados na Bolívia com preços bem mais competitivos que os nacionais. Por isso, somos a favor que agora seja liberada a importação do GLP boliviano, que seria revendido no Estado a R$ 12,00 o botijão, enquanto o nacional já está sendo comercializado na faixa de até R$ 80,00”, pontuou.

Longen recebeu o vice-ministro de Industrialização e Comercialização da Bolívia, Humberto Salinas, que esteve em Campo Grande para participar de reunião com o Governo do Estado. O diretor-presidente da MSGás, Rudel Trindade, também participou do encontro que tratou sobre a comercialização do GLP no Estado.

Salinas acredita que o GLP e o gás natural bolivianos podem aquecer a produção da indústria de Mato Grosso do Sul e salienta que a Bolívia pode colaborar com esse desenvolvimento. “Fizemos contato com a Copagaz para poder conversar sobre a possibilidade de extrair GLP da Bolívia. A expectativa é muito boa porque temos o produto para entregar para o mercado consumidor brasileiro, que está interessado”, afirmou.

Com GLP da Bolívia, gás de cozinha custaria R$ 12,00, diz Fiems

“A MSGás entra como agente do Governo do Estado. Não vai ter nenhum tipo de atividade comercial, mas essa mediação é uma forma de estreitar os laços com o governo boliviano e com o setor industrial, trazendo como benefícios um produto mais barato. Hoje o GLP está muito caro para a população e agora vemos a possibilidade de baratear e esse produto”, explicou Trindade.

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