Com fim de ano ‘morno’ no Centro, lojistas temem fuga de clientes para shoppings e bairros
O comércio da área central de Campo Grande não está muito animado – pelo menos até o momento – com o fim de ano. Neste começo de novembro, ainda não são vistas lojas decoradas para o tradicional combo de vendas que marca esta época do ano: Black Friday, presentes de Natal e compras para o […]
Arquivo –
Notícias mais buscadas agora. Saiba mais
O comércio da área central de Campo Grande não está muito animado – pelo menos até o momento – com o fim de ano. Neste começo de novembro, ainda não são vistas lojas decoradas para o tradicional combo de vendas que marca esta época do ano: Black Friday, presentes de Natal e compras para o Ano Novo.
Na Rua 14 de Julho, que concentra as principais lojas do Centro, ainda há um trecho interditado, entre as ruas Marechal Cândido Mariano Rondon e Dom Aquino. Ao passar pelas lojas, é fácil encontrar vendedoras e gerentes conversando e olhando as obras, já que clientes estão em falta. Entre empresários e trabalhadores, as obras do Reviva Campo Grande deixam a pergunta no ar. Será que os clientes vão voltar?
O temor dos comerciantes é que ao fim das obras, os clientes mudem os hábitos de compras e migrem definitivamente para os corredores de compras nos bairros e para os shoppings, onde há a comodidade do estacionamento.
A empresária Nayara Busto, proprietária de uma loja especializada, é uma das que teme a fuga dos clientes. O trânsito já foi liberado na quadra onde a loja está, mas, ainda segue bloqueado na anterior.
“O movimento ainda não melhorou. Não tem fluxo de carro passando aqui e os clientes reclamam do desvio. No meu caso, mesmo com o preço mais atrativo do que as lojas do shopping, os clientes buscam o shopping pelo conforto do estacionamento”, comenta.
Na 14 de Julho, cada comerciante tem uma história particular com a obra. No caso de Nayara, que tem a loja especializada em meias e pijamas, a obra prejudicou as vendas nos melhores meses do ano, durante o inverno. Com isso, ela estima faturamento até 75% menor.
“No meu caso, o inverno é melhor até do que o Natal. Mas, mesmo abrindo aqui, ainda está parado. Em outros anos, essa época, o pessoal já estava andando e pesquisando preço para a Black Friday”, diz Nayara.
“Essa obra está acabando com o Centro e fortalecendo os bairros. Depois de acabada ninguém vai querer voltar a comprar no Centro. Tinha que ser uma obra rápida para não sentir tanto o impacto”, reclama outra comerciante.
Apesar de as reclamações serem maioria, também há elogios.
Gerente de uma loja de instrumentos musicais Joedson Pereira, diz que os clientes já elogiam. “Melhorou e os clientes comentam que melhorou também. Para o fim do ano, esperamos melhora nas vendas. Menos crise e o governo novo também”, diz.
Vagas de fim de ano
Ao contrário de outros anos, em que muitas lojas buscavam trabalhadores temporários para esta época do ano, poucas estão com placas indicando vagas para funcionários. Em meio às obras, a jovem Suellen Aronta, 20 anos, foi em busca de uma vaga, mas diz que está difícil. “Tem lojas com a placa de precisa de vendedora. A gente deixa o currículo, faz entrevista, mas, ninguém chama”.
Como será o fim de ano
De acordo com a Prefeitura de Campo Grande, as obras pesadas, da infraestrutura, serão suspensas no dia 1 de dezembro e retornam depois do dia 6 de janeiro. Durante esse tempo, não serão abertas novas frentes de trabalho.
Neste período, serão feitas intervenções menores, que não atrapalhem o andamento do comércio.
Notícias mais lidas agora
- Chuva chega forte e alaga ruas da região norte de Campo Grande
- Há 13 anos, casa no bairro Santo Antônio é decorada por Elizabeth com enfeites únicos de Natal
- Pais são presos após bebê de 2 meses ser queimado com cigarro e agredido em MS
- VÍDEO: Moradores denunciam mulher por racismo e homofobia em condomínio: ‘viadinho’
Últimas Notícias
Depois de ingerir ‘kit de vodca com energético’ e empinar moto, rapaz cai e acaba preso
Acusado estava embriagado e utilizou uma faca
[ BASTIDORES ] Gripe quase impediu leitura de ‘lista centenária’
Férias estão entre os assuntos quentes dos parlamentares
Milei pode ser ameaça a direitos trabalhistas em acordos do Mercosul
O peso da China O PT quer impor regras de respeito aos direitos trabalhistas, direitos humanos e sindicais via Conselho do Mercosul. O Brasil aguarda, preocupado, a proposta de agenda da Argentina para o bloco, que presidirá o Conselho no 1º semestre de 2025. O presidente Javier Milei não nutre nenhuma simpatia pelo Mercosul e…
Motorista morre preso nas ferragens em ‘batida de 180º’ na MS-134 e três ficam feridos
Uma criança de 2 anos estava em um dos carros
Newsletter
Inscreva-se e receba em primeira mão os principais conteúdos do Brasil e do mundo.