Campo Grande tem a maior alta na cesta básica entre as capitais

Em março a cesta básica teve aumento de 2,6%

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Em março a cesta básica teve aumento de 2,6%

O preço da cesta básica em Campo Grande apresentou a maior alta entre todas as capitais brasileiras no mês de março, um aumento de 2,6%. O levantamento  feito pelo Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) revelou que a cidade caminhou na contramão da tendência nacional, já que o valor da cesta diminuiu em 12 capitais. As reduções mais expressivas ocorreram em Salvador (-4,07%), Recife (-3,82%) e Belém (-3,24%).

Ao lado de Campo Grande, Curitiba também apresentou alta, mas de 2,22%. A cesta mais cara foi a do Rio de Janeiro (R$ 441,19), seguida por São Paulo (R$ 437,84), Porto Alegre (R$ 434,70) e Florianópolis (R$ 426,79). Os menores valores médios foram observados em Salvador (R$ 322,88) e Aracaju (R$ 339,77). Em um ano, entre março de 2017 e 2018, os preços médios da cesta caíram em 16 cidades.

Salário Mínimo

Com base na cesta mais cara, que, em março, foi a do Rio de Janeiro, e levando em consideração a determinação constitucional que estabelece que o salário mínimo deve ser suficiente para suprir as despesas de um trabalhador e da família dele com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência, o Dieese estima mensalmente o valor do salário mínimo necessário. Em março de 2018, o salário mínimo necessário para a manutenção de uma família de quatro pessoas deveria equivaler a R$ 3.706,44 ou 3,89 vezes o salário mínimo nacional, de R$ 954,00.

Campo Grande tem a maior alta na cesta básica entre as capitais

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