Páscoa deve injetar R$ 200 milhões na economia do Estado, revela Fecomércio

Mesmo caro, ovo de chocolate é o preferido

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Mesmo caro, ovo de chocolate é o preferido

Apesar de caro, o ovo de páscoa é o campeão na intenção de compras para presentear ou consumir, segundo pesquisa realizada pelo IPF (Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento da Fecomércio-MS) e o Sebrae MS. Além da compra de chocolates,as atividades comerciais como viagens, gastos com alimentação e bebidas e comemorações, devem injetar R$ 200  milhões na economia do Estado. 

Entre as intenções de consumo, mesmo com os altos preços, o ovo de páscoa foi apontado por 37,91% dos entrevistados. Caixas de bombom foi o segundo produto mais lembrado, com 15,01% das intenções de compra, em seguida chocolates caseiros com 6,68% e barras de chocolate e outros presentes com 1,83%. A pesquisa revela que a procura por chocolates caseiros aumentou em relação à consulta realizada em 2016, que passou de 3,4% para 6,68%.

Os gastos médios mais altos verificados na intenção de compras de presentes foram registrados nos municípios de Dourados (R$120,15) e Três Lagoas (R$120,03). Os menores foram observados em Campo Grande (R$57,98) e Aparecida do Taboado (R$56,19). O montante que deverá ser movimentado com os produtos de chocolate neste ano é 16% maior que em 2016.

A pesquisa consultou a intenção de gasto com as comemorações e revelou que as mais abundantes  tenderão a ocorrer em São Gabriel do Oeste (R$329,20), Dourados (R$276,02) e em Três Lagoas (R$248,25). Já as mais singelas serão em Aparecida do Taboado (R$44,76), Ponta Porã (R$78,90) e em Corumbá/Ladário (R$90,00).

A pesquisa deste ano revelou uma melhora na intenção de gastos com comemorações e presentes em relação ao ano passado, o que é comemorado pelo presidente do IPF-MS, Edison Araújo. “Temos um resultado melhor que no ano passado, o que demonstra reação da economia. Uma referência importante ao comércio é que 53% dos consumidores mencionaram que pretendem fazer pesquisa de preço”, alerta.

Foram aplicados 2.160 questionários em 13 municípios do Estado (nos locais com maior fluxo de pessoas) entre os dias 15 e 24 de março, considerando um nível de confiança de 95% e margens de erro que variaram entre 5% e 8%.  

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