Inflação desacelera, mas Campo Grande continua com acumulado superior ao Brasil
Brasília registrou maior inflação
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Brasília registrou maior inflação
O IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), considerado a inflação oficial do país, divulgado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) nesta quarta-feira (8), registrou variação de 0,56% no mês de janeiro, em Campo Grande. O índice mostrou desaceleração da inflação na Capital (0,70%, em dezembro), mas, no acumulado dos últimos 12 meses, o índice (6,65%) continua superior ao do Brasil (5,35%).
Com índice, Campo Grande ficou em sexto lugar entre as capitais. Brasília permaneceu como a mais cara (0,72%). No Brasil, o IPCA de janeiro variou 0,38%, superando os 0,30% de dezembro. Este foi o IPCA mais baixo para os meses de janeiro desde 1994, quando foi criado o Plano Real. No acumulado dos últimos 12 meses, o índice desceu para 5,35%, ficando abaixo dos 6,29% registrados nos 12 meses imediatamente anteriores.
Aumentos
No primeiro mês do ano, o índice foi pressionado por diversas altas como transporte público e água e esgoto. Das 13 regiões pesquisadas, as tarifas dos ônibus urbanos ficaram mais caras em oito, especialmente em Brasília (14,75%) e Vitória (15,19%). Em Campo Grande, o reajuste foi de (8,61%).
Os combustíveis também pressionaram as despesas com transporte, já que o litro do etanol subiu 3,10%, com destaque para Campo Grande (6,12%), enquanto o litro da gasolina subiu 0,84%.
Também destaca-se o item habitação, a taxa de água e esgoto, cuja variação de 0,61% se refere a Campo Grande (7,37%), onde ocorreu reajuste de 8,42% em 03 de janeiro, e ao Rio de Janeiro (5,12%), com reajuste de 7,13% em primeiro de janeiro.
O IPCA é calculado pelo IBGE desde 1980, se refere às famílias com rendimento monetário de 01 a 40 salários mínimos, qualquer que seja a fonte, e abrange dez regiões metropolitanas do país, além dos municípios de Goiânia, Campo Grande e de Brasília. Para cálculo do índice do mês foram comparados os preços coletados no período de 30 de dezembro de 2016 a 30 de janeiro 2017 (referência) com os preços vigentes no período de 1º a 29 de dezembro de 2016 (base).
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