Indústria de celulose puxa superavit na balança comercial do Estado

Setor de refino de açúcar teve crescimento de 93% no volume

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Setor de refino de açúcar teve crescimento de 93% no volume

A indústria de celulose puxou o superavit na balança comercial do Estado, no mês de janeiro, em comparação ao ano de 2016. De acordo com Carta de Conjuntura do Setor Externo da Semad (Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Econômico), o principal município exportador em janeiro de 2017 foi Três Lagoas, com cerca de 42,61% dos valores exportados, com composição baseada sobretudo nas exportações na indústria de Papel e Celulose. O município de Maracaju teve a maior queda nas exportações (91,12%).

Com relação ao resultado em janeiro de 2017, o superávit foi de US$ 109 milhões, inferior ao superávit verificado em janeiro de 2016, de US$ 113 milhões. A Celulose e outras pastas para fabricação de papel aparece como primeiro produto na pauta de exportações, com 33,01% do total exportado em termos do valor, mas com queda de 6,81% em relação ao mesmo período no ano passado. 

O segundo lugar foi ocupado por Produtos das usinas e do refino de açúcar, com 19,35% de participação, com aumento em termos de valor de 172,07% em relação a janeiro 2016. Em termos de volume, houve um crescimento de 93,29% comparado a janeiro de 2016. .

No destino das exportações há uma concentração nas exportações para a China, representando em janeiro de 2017 cerca de 22,45% do valor total das exportações. Os países com maior aumento na participação foram: Iraque (348,14%) e Arábia Saudita (178,33%). A maior queda foi registrada para a Holanda, com baixa de 27,65% nas exportações em relação a janeiro de 2016. 
 
O minério de ferro permanece em queda nas exportações seguindo a tendência verificada em 2016. Em janeiro de 2017 registrou uma queda de 3,93% comparado com janeiro de 2016, embora em termos de volume exportado a queda tenha sido maior, cerca de 17,82%.

Em relação aos produtos importados, o Estado continua com uma pauta concentrada na importação de gás boliviano, representado 33,87% da pauta de importações em janeiro, abaixo dos valores verificados em janeiro de 2016, 70,65%.

Foto: Divulgação Governo do Estado

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