Embargo dos EUA terá impacto mínimo nas exportações de carne, diz ministério
Suspensão foi anunciada no dia 22 de junho
Arquivo –
Notícias mais buscadas agora. Saiba mais
Suspensão foi anunciada no dia 22 de junho
A suspensão da compra de carne fresca brasileira pelos Estados Unidos deverá ter impacto mínimo nas exportações brasileiras, disse nesta segunda-feira (3), o diretor do Departamento de Estatística e Apoio à Exportação, Herlon Brandão. Segundo ele, o país é um pequeno mercado consumidor de carne in natura, e a liderança do Brasil no mercado global do produto não deve ser ameaçada num cenário de oferta restrita em todo o planeta.
O embargo norte-americano ao produto brasileiro foi anunciado no dia 22 de junho devido a preocupações recorrentes sobre a segurança dos produtos destinados ao mercado daquele país, segundo autoridades dos EUA.
De acordo com Brandão, a venda de carne fresca para os Estados Unidos representa apenas 2% das exportações totais brasileiras. Tradicionalmente, o país vende carne industrializada para o mercado norte-americano, cujas exportações não foram afetadas. Apenas este ano, segundo o diretor do MDIC, o Brasil começou a exportar carne in natura para os Estados Unidos.
“O Brasil é o maior exportador mundial e existe oferta restrita no mundo. A carne brasileira é aceita em mais de 160 países. A suspensão vai afetar vendas pontualmente para os Estados Unidos, que apenas este ano começaram a importar carne in natura do país, mas deve ter um impacto limitado no mercado como um todo”, disse Brandão.
No primeiro semestre, o Brasil embarcou 14 mil toneladas de carne fresca para os Estados Unidos, que totalizaram US$ 59 milhões. No ano passado, o país tinha vendido apenas US$ 121 milhões de carne in natura para os consumidores norte-americanos. Brandão destacou que uma missão do governo brasileiro irá aos Estados Unidos neste mês para negociar o fim do embargo.
Este ano, o Brasil exportou 3,1 milhões de toneladas de carnes frescas e industrializadas que renderam US$ 6,9 bilhões. O valor exportado subiu 4,3% em relação aos US$ 6,6 bilhões registrados no mesmo período do ano passado. A quantidade, no entanto, caiu 6,5% na comparação com os 3,3 milhões de toneladas vendidas nos seis primeiros meses de 2016.
Em relação às carnes in natura, as exportações de carne suína saltaram 29% no primeiro semestre. As vendas de frango subiram 7,3%, mas as de carne bovina caíram 2%. Segundo Brandão, esse recuo deve-se ao Egito, terceiro maior comprador de carne bovina brasileira, que enfrenta uma crise cambial e está importando menos do resto do mundo.
“A situação da carne bovina in natura está atrelada ao Egito, que era o terceiro maior destino no ano passado. Por causa de restrições cambiais, a venda de carnes bovinas para lá caiu 56,8% no primeiro semestre”, explicou o diretor do ministério.
Notícias mais lidas agora
- Polícia investiga ‘peça-chave’ e Name por calúnia contra delegado durante Omertà
- Ex-superintendente da Cultura teria sido morto após se negar a dar R$ 200 para adolescente
- Suspeito flagrado com Jeep de ex-superintendente nega envolvimento com assassinato
- Ex-superintendente de Cultura é assassinado a pauladas e facadas no São Francisco em Campo Grande
Últimas Notícias
Com feira de adoção e desfile de pets, ação em shopping de Campo Grande reforça combate ao abandono animal
Evento foi realizado no shopping Bosque dos Ipês, na tarde deste sábado (14)
Grupo especializado em roubo de camionetes é ligado a facção e usava codificador de chaves
Investigações mostram que ordens de furtos vinham de presídio de Mato Grosso
Lula segue internado e fará exames de sangue, diz boletim médico
Alta está prevista para a próxima semana
Banco Central leiloará US$ 3 bilhões na 2ªfeira para segurar o dólar
Dinheiro das reservas será vendido com compromisso de recompra
Newsletter
Inscreva-se e receba em primeira mão os principais conteúdos do Brasil e do mundo.