Dólar cai 1,45% e volta ao patamar de R$3,25 com correção
Recuou 1,45 por cento
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Recuou 1,45 por cento
Com movimento de correção após bater no patamar de 3,30 reais, o dólar caiu cerca de 1,5 por cento nesta segunda-feira, mas os investidores ainda mantêm a cautela diante de temores sobre o andamento da agenda econômica do governo no Congresso Nacional.
O dólar recuou 1,45 por cento, a 3,2590 reais na venda, maior queda desde 19 de maio (-3,89 por cento). Na ocasião, houve também forte movimento de correção após saltar mais de 8 por cento no dia anterior, quando o mercado reagiu às delações de executivos do grupo J&F contra o presidente Michel Temer.
Na mínima da sessão, a moeda norte-americana marcou 3,2549 reais e, na máxima, 3,3026 reais. O dólar futuro tinha baixa de cerca de 1,75 por cento no final da tarde.
“A grande expectativa fica por conta das negociações de Temer com a base aliada, para avançar com a agenda econômica”, destacou a Correparti Corretora.
Temer fará nesta noite reunião com os líderes da base aliada na Câmara dos Deputados, numa tentativa de reorganizar a pauta de votações até o final do ano. O governo planeja apoiar uma pauta de medidas de segurança e outros projetos de interesse dos deputados para apaziguar a base, antes de colocar em votação a reforma da Previdência.
O mercado vinha precificando cada vez mais temores de que o governo não conseguirá tirar a reforma da Previdência do papel, tanto pela aproximação do ano eleitoral de 2018 quanto pelo desgaste político no Congresso Nacional após Temer ter negociado com a base para segurar denúncias contra ele.
A reforma é considerada essencial para colocar as contas públicas do país em ordem. Em três semanas seguidas de valorização, o dólar já subiu 5 por cento frente ao real.
No exterior, o dólar recuava ante uma cesta de moedas e também ante divisas de países emergentes, como os pesos chileno e mexicano.
“No radar, ainda permanecerão as especulações sobre a ‘coloração’ do Fed que emergirá das alterações em sua direção”, afirmou a SulAmérica Investimentos em relatório ao citar a escolha de Jerome Powell para substituir a chair do Federal Reserve, Janet Yellen, e após mais uma renúncia na diretoria.
Powell é tido como defensor de aumentos graduais dos juros nos Estados Unidos, mas a troca de diretoria no banco central norte-americano pode mudar um pouco essa visão. Mais juros nos Estados Unidos podem atrair ao país recursos aplicados hoje em outras praças financeiras, como o Brasil.
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