Sul-mato-grossenses pagaram quase R$ 20 bilhões de impostos em 2016

Valores superam 2015 em quase R$ 1 bilhão 

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Valores superam 2015 em quase R$ 1 bilhão 

A cinco dias do final do ano, o valor de impostos e tributos – municipais, estaduais e federais – pagos por moradores de Mato Grosso do Sul beiram R$ 20 bilhões. Esse montante foi computado pelo Impostômetro, uma ferramenta que disponibiliza em tempo real os valores arrecadados pelas três esferas de governo em “impostos, taxas e contribuições, incluindo as multas, juros e correção monetária”.

O mecanismo desenvolvido pela Facesp (Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo), IBPT (Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação) e Associação Comercial de São Paulo, onde mantém um painel, aponta que os valores sul-mato-grossenses correspondem a 0.97% da arrecadação de todo o Brasil, estimado em R$ 1,9 trilhão nesta terça-feira (27).

Nesta manhã, o Impostômetro indica a crescente cifra de R$ 19,295 bilhões de arrecadação correspondente a Mato Grosso do Sul de 1º de janeiro a 27 de dezembro de 2016. Em 2015, nesse mesmo intervalo de tempo o montante relativo ao território estadual chegava a R$ 18,618 bilhões.

Somente em Campo Grande, impostos e tributos federais, estaduais e municipais já consumiram R$ 906 milhões dos contribuintes ao longo de 2016. Em Dourados, segunda maior cidade do Estado, localizada a 228 quilômetros da Capital, essas cifras chegam a R$ 159 milhões atualmente.

Também no interior de Mato Grosso do Sul, Três Lagoas, distante 326 quilômetros de Campo Grande, tem R$ 112 milhões pagos por seus contribuintes em impostos e tributos às três esferas de governo. Corumbá consta com R$ 74 milhões e Ponta Porã com R$ 35 milhões.

“Para o levantamento das arrecadações federais a base de dados utilizada é a Receita Federal do Brasil, Secretaria do Tesouro Nacional, Caixa Econômica Federal, Tribunal de Contas da União, e IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. As receitas dos estados e do Distrito Federal são apuradas com base nos dados do CONFAZ – Conselho Nacional de Política Fazendária, das Secretarias Estaduais de Fazenda, Tribunais de Contas dos Estados e Secretaria do Tesouro Nacional do Ministério da Fazenda. As arrecadações municipais são obtidas através dos dados da Secretaria do Tesouro Nacional, dos municípios que divulgam seus números em atenção à Lei de Responsabilidade Fiscal, dos Tribunais de Contas dos Estados”, esclarece o Impostômetro.

A ferramenta informa ainda que “para fins de estimativa dos valores ainda não divulgados pelos órgãos acima, o Impostômetro utiliza os dados de arrecadação do igual período do ano anterior, atualizados com o índice de crescimento médio de cada tributo dos três anos imediatamente anteriores”, e acrescenta que “as projeções das arrecadações futuras são também feitas com base no crescimento médio dos tributos, nos três anos imediatamente anteriores, com ajustes de acordo com as sazonalidades”.

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