Sindicalistas criticam novo salário mínimo, em vigor a partir desta sexta
Eles apontam o valor de R$ 3 mil como ideal
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Eles apontam o valor de R$ 3 mil como ideal
O aumento de R$ 92 no salário mínimo brasileiro provoca criticas por parte dos sindicalistas do Estado. A atual remuneração de R$ 880, em vigor a partir de hoje (1), não supri necessidades básicas de alimentação e habitação, segundo eles, e apontam o valor de R$ 3 mil como ideal.
O reajuste a 11,6%, foi realizado com base na inflação apurada pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) acumulado nos últimos 12 meses. A fórmula para o cálculo levou também em conta a variação do Produto Interno Bruto (PIB), soma de todas as riquezas do país, de dois anos anteriores.
Apesar do ajuste com base na inflação, o coordenador da Força Sindical Regional Mato Grosso do Sul e presidente do Sindicato dos Empregados no Comércio de Campo Grande-SECG, Idelmar da Mota Lima, afirma que o valor “está longe do ideal para o qual foi criado em 1936: proporcionar a remuneração mínima devida ao trabalhador, para satisfazer suas necessidades de alimentação, vestuário, habitação, higiene e transporte.” O ideal, na opinião dele seria um mínimo em torno de R$ 3 mil, como apontam os estudos do Dieese.
Um estudo levantado pelo Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômico) aponta o salário mínimo em R$ 3.258,16. O cálculo do Departamento foi feito com base no valor da cesta básica mais cara, atualmente a de Porto Alegre.
A remuneração apontada pelo estudo está de acordo com as necessidades das famílias, segundo presidente da Fetracom/MS (Federação dos Empregados no Comércio e Serviços de Mato Grosso do Sul ) e presidente do Secod (Sindicato dos Empregados no Comércio de Dourados). Ele aponta que se for analisar o novo valor do mínimo, “concluiremos que ele não cobre o mínimo necessário para a sobrevivência de uma família. Está muito longe do ideal. Reconheço que na atual conjuntura isso ainda não é possível, mas bem administrado, o Brasil pode avançar com sua economia e até superar esses números”.
A trabalhadora, Flávia Daniela de Azevedo diz que o reajuste veio em boa hora, porém ainda não é suficiente “Minha mãe, que é aposentada, precisa me ajudar todo mês com algum dinheiro para ajudar nas despesas. Caso contrário, não consigo sequer alimentar bem meus filhos”.
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