Recessão na economia chinesa pode afetar o mundo e o Mato Grosso do Sul
País é um dos principais compradores de matérias-primas do Estado
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País é um dos principais compradores de matérias-primas do Estado
A economia chinesa vem dando sinais claros de recessão e de uma mudança no sistema econômico que está assustando vários países, entre eles, o Brasil. Mesmo que os efeitos ainda não estejam sendo sentidos, a queda no crescimento pode impactar o Mato Grosso do Sul, que tem no país da Ásia, um dos maiores compradores de matérias-primas como soja, minério de ferro e couro bovino.
De acordo com o consultor em comércio exterior Aldo Barigosse, a desaceleração da economia chinesa, que já está ocorrendo há dois anos, pode diminuir o volume de compras de produtos produzidos no Estado. Por enquanto, pode-se falar apenas em tendências e cenários possíveis, já que os efeitos seriam sentidos a médio e longo prazo, uma vez que os contratos de compra e venda são longos e os executados no momento, já haviam sido fechados há vários meses.
“A tendência é de que tenha menos espaço para vender, que eles comprem menos e que esses preços caiam. A produção vai continuar a mesma e os produtores, vão receber, teoricamente, menos por esse produto. O Brasil também vive uma recessão interna e com uma recessão da China, pode prejudicar ainda mais. Por enquanto, não tem como mensurar, mas a tendência é de um impacto significativo”, explica Barigosse.
O consultor alerta que mesmo com o perigo da diminuição das compras pelos chineses, o comércio externo, é feito de exportações e também de importações. Com isso, devido a recessão, a China, que é um dos maiores exportadores de insumos de produção para o Brasil, pode inundar o mercado com produtos mais baratos.
“A tendência é de que devido a crise, os produtos deles fiquem mais baratos e impacte o país em várias frentes”, explica. Outro cenário possível, segundo Barigosse é de produtos mais baratos no mercado interno, devido a lei da oferta e procura. “O milho, por exemplo, tem um consumo grande no mercado interno. No Brasil, com as pessoas ganhando pouco, a tendência seria um menor consumo no mercado interno, com absorvição do mercado externo. Mas com um mercado chinês desaquecido, a tendência é sobrar para o mercado interno”.
Para enfrentar a recessão chinesa, o consultor diz que uma das alternativas é aumentar a exportação para outros mercados. “O Estado já vende para vários compradores no mundo interior. Uma alternativa é aumentar o volume para outros compradores. A China pagava melhor e comprava mais, por isso, demandava menos esforço. Agora vai ser necessário mais esforço de venda”, finaliza.
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