Na hora da compra, cada posto possui as próprias regras

A redução de 3,2% sobre o preço da gasolina vai depender das distruibuidoras de combustível e consequentemente, da concorrência de mercado, conforme nota divulgada pelo Sinpetro (Sindicato do Varejista de Combustíveis, Lubrificantes e Lojas de Conveniência de MS), na tarde desta sexta-feira (21).

Segundo o sindicato, a definição dos preços dos combustíveis praticados pelos revendedores é regulada exclusivamente pelo mercado. A queda anunciada pela Petrobras, de 2,7% sobre o litro do e 3,2% sobre o da gasolina, se refere a comercialização nas refinarias, o que significa que os reflexos nas bombas dependem dos valores praticados pelas distribuidoras quando da venda dos produtos aos revendedores.

O Sinpetro esclarece, que cada distribuidora (BR Distribuidora, Ipiranga, Taurus, Shell, FIC, Small e outras) pratica a sua própria política de preços e relaciona-se com os postos de acordo com as suas próprias regras e procedimentos internos. Leva-se em conta o potencial de venda de seus clientes, situação comercial comum em qualquer setor do mercado varejista.

Vale ressaltar que as constantes altas de preço do etanol, em função da entressafra da cana-de-açúcar, interferiu na redução do preço, pois a gasolina comercializada no Brasil possui 27,5% de Etanol em sua composição, o que praticamente anulou a redução do preço da gasolina.

A oscilação de preços nas bombas, tanto para redução como para aumento, também depende única e exclusivamente do preço praticado pelas distribuidoras e pela concorrência de mercado, sendo o maior beneficiado o consumidor, que no ano de 2016 tem comprado a gasolina mais barata do Brasil, dentre todas as Capitais, conforme dados da (Agência Nacional do Petróleo).