Maior impacto foi de bens de consumo duráveis

A produção industrial brasileira recuou 9,1% no acumulado deste ano, e alcançou o pior primeiro semestre desde 2009, quando recuou 13%, segundo dados divulgados nesta terça-feira (02) pelo (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Em junho, a produção industrial cresceu 1,1% na comparação com o mês imediatamente anterior. É o quarto resultado positivo seguido nesse tipo de comparação, acumulando crescimento de 3,5% nesse período. Mesmo assim, a indústria recuperou apenas parte da perda registrada ao longo de 2015 e ainda encontra-se 18,4% abaixo do nível recorde alcançado em junho de 2013.

O crescimento alcançou as quatro grandes categorias econômicas e 18 dos 24 ramos pesquisados.

Entre os setores, a principal influência positiva veio de veículos automotores, reboques e carrocerias (8,4%). Isso intensificou a expansão de 5,5% verificada no mês anterior.

Outras contribuições positivas importantes vieram de perfumaria, sabões, produtos de limpeza e de higiene pessoal (4,7%); metalurgia (4,7%); confecção de artigos do vestuário e acessórios (9,8%); artefatos de couro, artigos para viagem e calçados (10,8%); produtos farmoquímicos e farmacêuticos (4,4%); e produtos de borracha e de material plástico (2,4%).