Prévia da inflação registra menor variação para dezembro em 18 anos
Índice fecha o ano com aumento de 6,58%, pouco acima da margem de tolerância da meta perseguida pelo BC
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A inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo – 15 (IPCA-15) registrou alta de 0,19% em dezembro após subir 0,26% em novembro. É a menor variação para meses de dezembro desde 1998, quando o IPCA-15 registrou alta de 0,13%.
O resultado, divulgado nesta quarta-feira, 21, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), ficou abaixo das estimativas dos analistas do mercado financeiro consultados pelo Projeções Broadcast, serviço de informação em tempo real da Agência Estado, que esperavam inflação entre 0,21% e 0,40%, com mediana de 0,29%.
Com o resultado anunciado nesta quarta-feira, o IPCA-15 fechou 2016 com alta de 6,58%, pouco acima da margem de tolerância de 2 pontos porcentuais da meta perseguida pelo Banco Central, de 4,5% para o IPCA cheio que será divulgado no começo do ano que vem.
Alimentos e bebidas. O grupo “alimentação e bebidas” registrou deflação de 0,18% na leitura de dezembro do IPCA-15, ante uma deflação de 0,06% no indicador de novembro.
Com isso, o grupo retirou 0,05 ponto porcentual do indicador, que registrou alta de 0,19%. “Alimentação e bebidas” tiveram o principal impacto negativo no IPCA-15 de dezembro.
“Vários produtos influenciaram o resultado, a exemplo do feijão carioca (-17,24%), da batata-inglesa (-15,78%), do tomate (-10,58%) e do leite longa vida (-5,40%)”, informou o IBGE, em nota.
Itens como cebola (6,50%), farinha de mandioca (3,52%), frango inteiro (1,62%) e óleo de soja (2,55%) subiram.
Conta de luz. A queda nos gastos com a conta de luz foi destaque no IPCA-15. Com isso, o grupo “habitação” recuou 0,28% (ante alta de 0,36% em novembro) e teve impacto negativo de 0,04 ponto porcentual no IPCA-15 de dezembro. O item “energia elétrica”, que recuou 1,93%, foi o que teve o maior impacto negativo no IPCA-15 de dezembro (-0,07 p.p.).
Segundo o IBGE, a adoção da bandeira verde na conta de luz e revisões tarifárias no Rio de Janeiro e em Porto Alegre explicam deflação na energia elétrica no período.
“Em 1º de dezembro, a bandeira tarifária amarela foi substituída pela verde, que não tem o custo adicional de R$ 1,50 por cada 100 kilowatts-hora consumidos”, afirmou o IBGE.
O reajuste de 16,28% para menos nas tarifas de uma das distribuidoras de eletricidade da região de Porto Alegre fez o item registrar deflação de 7,52% por lá. No Rio, a redução de 11,37% nas tarifas de uma de suas concessionárias, em 7 de novembro, levou a deflação de 6,16% do item “energia elétrica” no IPCA-15 dessa região.
“Em Goiânia, a variação de -1,76% ainda é decorrente da redução de 8,83% em vigor desde o dia 22 de outubro”, informou o IBGE em nota.
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