Bermuda e acessórios para celular estão na lista

As vendas do estão lentas no centro de . Os filhos resolveram ‘segurar' nas despesas deste ano, e devem desembolsar cerca de R$ 50,00 com o presente. Os consumidores preferem não errar no presente, e a principal escolha no  da Capital é pela camiseta polo.

A equipe de reportagem do Jornal Midiamax listou os ‘queridinhos' dos filhos. Depois da polo, a preferência é pela bermuda, que custa em média R$ 50,00. O relógio também sai por uma média de R$ 50,00. Acessórios para celular também estão na lista, e custam de R$ 20,00 a R$ 30,00.

“Está difícil gastar com o presente este ano. Não está fácil pra ninguém. Vou ficar com uma lembrancinha mesmo, e um fazer um almoço pra ele lá em casa. Uma camiseta está bom”, afirma a funcionária pública Deise Marques, de 28 anos.

A ‘lembrancinha' é a principal escolha dos filhos que passam no Camelódromo para garantir o presente dos pais. “Vamos ver como vai ser agosto, talvez eu compre uma calça, mas vou gastar no máximo R$ 80,00, mais que isso não dá”, explica a administradora Katia Silva, de 30 anos.

“O pessoal deixa pra última hora mesmo. Esse ano, eles não devem gastar tanto. Nós esperamos que as vendas aqueçam 20% perto da data”, diz o presidente da Associação dos Vendedores Ambulantes de Campo Grande, Francisco José Pereira.

Pesquisa da Fecomércio e do Sebrae divulgada nesta terça-feira (26) apontou que menos da metade da população economicamente ativa da Capital vai às compras. A data deve movimentar R$ 93 milhões na economia do Estado, um montante 27% menor que em 2015.

O vendedor Luiz Carlos Pivanti espera que os filhos gastem 40 reais. “Nós esperamos vender mais camiseta polo mesmo. Nos outros anos nós vendíamos bem. O pessoal levava camiseta, bermuda e calça”, cita ele.

Anderson Medeiros trabalha há oito anos com roupas masculinas. “Nesse anos as vendas estão mais fracas mesmo. No ano passado vendemos muito bem. Esse ano, o pessoal deve gastar menos de 50 reais. Uma bermuda sair por 30, camiseta também. Eu acho que eles devem ficar nisso”, explica.

Na banca do Evandro Rocha, a preferência é por acessórios para celular. “Sai mais fone de ouvido, cabo, capinha para celular. Antigamente, vendíamos celular de presente para os pais, mas agora as pessoas não querem gastar mais de 50 reais”, finaliza.