Estiagem e geada em MS reduzem produção da safra de grãos em 6%, segundo IBGE

Chuvarada, seguida de estiagem e geada prejudicaram lavoura

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Chuvarada, seguida de estiagem e geada prejudicaram lavoura

 

Os problemas climáticos que prejudicaram o campo no início do ano impactaram a safra de grãos de Mato Grosso do Sul. A sexta estimativa do ano totalizou 14,8 milhões de toneladas e recuou 6% quando ao mês anterior, segundo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

A previsão mostra ainda uma retração de 14,8% quando comparado ao mesmo período do ano passado, quando eram produzidas 17,3 milhões de toneladas. Em um ano, a área subiu 7%, passando de 4,12 para 4,17 hectares.

Milho e soja ocupam a maior área e produção no Estado. No entanto, com problemas climáticos desde o fim do ano passado, houve redução na estimativa para as commodities. De janeiro a março, as chuvas prejudicaram as lavouras. Em abril foi a estiagem e em maio a chuva e a geada.

O IBGE prevê que sejam produzidas 7,1 milhões de toneladas, uma queda de 27% em um ano. A área não sofreu grande alteração, mas o rendimento médio recuou também 27%, de 5.785 para 4.831 kg/hectare.

Estiagem e geada em MS reduzem produção da safra de grãos em 6%, segundo IBGEA área da safra de soja também sofreu redução na sexta estimativa do ano, de 2,460 para 2,451 milhões de hectares. Já a produção subiu de leve, 0,3%, 7,405 para 7,412 milhões de toneladas.

O arroz também foi prejudicado. Durante o ciclo da cultura foram registrados problemas graves em consequência do excesso de chuvas que reduziu a produtividade, com perdas de algumas áreas por alagamento.

Conab

A estimativa de safra de grãos da Conab (Companha Nacional de Abastecimento) também não é animadora. Mato Grosso do Sul deve produzir 14.47 milhões de toneladas, resultado 13,7% menor que o verificado na safra anterior, de 16,78 milhões de toneladas.

A área para a produção passou de 4,044 para 4,209 milhões de hectares. Já, a produtividade foi ainda mais prejudicada devido às condições climáticas desfavoráveis, seca e geada, passando de 4.150 para 3.440 kg/ha, um recuo de 17%.

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