Dólar fecha em alta nesta segunda-feira, a R$ 3,29

No ano a desvalorização é de 16,57%

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No ano a desvalorização é de 16,57%

O dólar fechou em alta em relação ao real nesta segunda-feira (25), voltando a se aproximar de R$ 3,30, com investidores preferindo estratégias defensivas antes das reuniões desta semana do Federal Reserve e do Banco do Japão, bancos centrais norte-americano e japonês.

A moeda norte-americana avançou 1,1%, a R$ 3,294 na venda, na maior cotação de fechamento desde o dia 12 de julho.

Na máxima do dia, o dólar chegou a R$ 3,2972, segundo a Reuters.

Em julho, o dólar acumula alta de 2,51%, mas no ano há desvalorização de 16,57%.

Acompanhe a cotação ao longo do dia

Às 9h09, alta de 0,19%, a R$ 3,2642
Às 10h10, alta de 0,44%, a R$ 3,2724
Às 11h29, alta de 0,81%, a R$ 3,2848
Às 12h09, alta de 0,948%, a R$ 3,289
Às 13h10, alta de 0,82%, a R$ 3,2849
Às 14h, alta de 0,91%, a R$ 3,2878
Às 14h40, alta de 0,96%, a R$ 3,2895
Às 15h39, alta de 0,88%, a R$ 3,2868
Às 16h12, alta de 0,89%, a R$ 3,2873

Investidores não esperam que o Fed eleve os juros na quarta-feira, quando anuncia sua decisão, mas vêm crescendo as apostas de que pode promover novos aumentos neste ano.

Expectativas de juros mais altos nos EUA podem atrair para aquele país recursos atualmente aplicados no Brasil, motivando uma tendência de alta do dólar.

Por outro lado, têm ganhado força as expectativas de mais estímulos econômicos pelo Banco do Japão, que decide os próximos passos da política monetária do país na sexta-feira, ainda segundo informações da Reuters.

Nesta sessão, investidores também evitaram ativos de maior risco diante do tombo dos preços do petróleo, que caíram para mínimas em dois meses e meio, em reação a persistentes preocupações com o excesso de oferta e com a demanda fraca.

“A semana está cheia, temos muitos eventos importantes nos próximos dias e predomina o sentimento de cautela”, disse à Reuters o operador da corretora Spinelli José Carlos Amado.

No Brasil
No contexto local, os agentes mantiveram a cautela em relação às perspectivas fiscais enquanto aguardavam novos desdobramentos do cenário político.

O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, voltou a defender nesta segunda a aprovação da proposta de um teto para os gastos públicos e de uma reforma da Previdência. De acordo com o ministro, se as duas medidas não forem aprovadas pelos congressistas, o governo terá que fazer “aumentos pontuais” de tributos para reequilibrar as contas públicas.

Nesta manhã, o BC voltou a vender 10 mil swaps reversos, que equivalem a compra futura de dólares, repetindo a operação que realizou em todos os pregões neste mês exceto um.

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