Com alta de feijão, batata e alho, ‘PF’ está 36% mais caro em Campo Grande

Consumidores reclamam da inflação

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Consumidores reclamam da inflação

O tradicional prato feito fechou maio 36% mais caro em Campo Grande. O feijão, a batata e o alho foram os maiores responsáveis pela inflação, alimentos que pesaram e muito, segundo levantamento do Nepes (Núcleo de Pesquisas Econômicas) da Uniderp.

A batata subiu 90% em um ano e liderou o ranking da inflação. O quilo passou de uma média de R$ 3,16 para R$ 5,99 em maio deste ano. O alho subiu 80%, de R$ 16,01 para R$ 28,87 em 12 meses. E o feijão carioca também não ficou pra trás. O quilo do grão chegou a ser negociado a uma média de R$ 6,66, o que representa uma alavancada de 74% em um ano.

“Eu paguei essa semana 12 reais no quilo do feijão, em um quilo só. É um absurdo. Nós já diminuímos lá em casa. Se comprávamos dois, agora compramos um saco. O supermercado, que antes era 800 reais por mês, com esses aumentos, já chega a mil reais”, conta a aposentada Maria Natividade, 67.

E a dona de casa está certa. Os outros alimentos que fazem parte do prato feito, ‘queridinho’ dos brasileiros, como arroz, tomate, alface, cebola e óleo, também subiram em maio. O quilo do arroz passou de pouco mais de R$ 11 para mais de R$ 13. “O arroz e o feijão estão quase mais caros que a carne. Cebola e alho também estão caros. Está difícil comprar tudo como antigamente”, diz Gisele Torres, de 29 anos, que trabalha com serviços gerais.

O tomate subiu 10,2% e o alface 5,9% em um ano. Já, a carne bovina, do tipo coxão mole, teve recuo, mas de leve, 2,6% de maio do ano passado para este ano, sendo comercializada a uma média de R$ 20,55 na Capital. 

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