Clientes pesquisam preço na última hora e chuva deixa Natal ainda mais magro
Movimento foi considerado fraco por vendedores
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Movimento foi considerado fraco por vendedores
Faltando poucas horas para o Natal, as principais ruas do Centro de Campo Grande em nada lembravam a movimentação de anos anteriores. Para piorar a situação dos comerciantes, a chuva começou por volta da 14 horas e espantou ainda mais os clientes.
Para a maioria que foi às compras, o Natal será de lembrancinhas e presentão mesmo só para as crianças. A auxiliar administrativo Marta Santos confirma que os gastos diminuíram esse ano. “Diminuíram as sacolas. É só para não passar em branco mesmo. Precisa procurar bastantes para achar o mais em conta”, comenta.
Gedalva Silva, chefe de cozinha diz que presente dos netos estão garantidos, mas que os outros, precisou reduzir as compras. “Precisou dar uma segurada essa ano”, diz.
Crislaine Aparecida, estudante, diz que preferiu comprar vestuário e coisas úteis já que não teria como evitar as compras. “Está tudo muito caro, não tem quem aguente. Já que tem que comprar presente, pelo menos que seja coisa que vai usar: sapato e roupa. Não dá para ficar comprando bobagem de ficar guardada em casa com esses preços”, afirma.
Vendas não atingem expectativa
Nas lojas, em cima da hora, o movimento além de fraco ainda era der muita gente olhando e pesquisando preço. Até grandes redes, que possuem formas facilitadas de pagamento ‘a perder de vista’ não estavam cheias.
A vendedora Jenifer Espíndola classificou o movimento como o de um dia normal e diz que muita gente ainda está fazendo pesquisa de preço e pedindo descontos.
“Está razoável, mas abaixo do ano passado. Nem parece que é Natal. É como o movimento de uma sexta-feira. Os clientes entram dizem que estão pesquisando o preço e que depois voltam. O famoso ‘só estou dando uma olhadinha’. Para vender, colocamos promoção, as araras do lado de fora. Em outros anos, estaria lá dentro atendendo cinco pessoas ao mesmo tempo”.
O vendedor Raphael Gonçalves também diz que já esperava um Natal mais tímido, mas que a véspera não está como a de outros anos. “Antes, o pessoal deixava para última hora, mas vinha. Esse ano, não está assim. Com a chuva chegando, a expectativa é menor ainda”.
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