Itaú e Banco do Brasil completam o ranking

A Caixa Econômica, o Santander e o Bradesco são os bancos que compõem a liderança do Ranking de Instituições por Índice de Reclamações do BC (). A lista, que reúne as instituições financeiras com mais de 4 milhões de clientes, corresponde aos meses de julho e agosto. Itaú e Banco do Brasil vem em quarto e quinto lugares.

O Ranking de Instituições por Índice de Reclamações realizado pelo BC é formado a partir das demandas do público registradas no Banco Central, pela internet, por correspondência, presencialmente ou por telefone. O índice é calculado pelo número de reclamações em relação ao número de clientes.

A Caixa Econômica obteve o índice de 16,69, o índice do Santander foi de 15,87 e o do Bradesco foi 15,75. A instituição com menor índice de reclamações dentro do grupo de bancos com mais de 4 milhões de clientes, é o Banco do Nordeste, com índice de 0,17.

De acordo com informações do jornal Estadão, o ranking principal passou a ser bimestral. A organização das instituições obedece agora a dois grupos: com mais ou  menos de 4 milhões de clientes. Além disso, como já havia sido informado pelo BC, a base de clientes para formulação do ranking passaria a contemplar operações iguais ou superiores a R$ 200 e não mais R$ 1 mil.

Por conta destas mudanças, bancos como BMG e Banco Pan, que figuravam no ranking antigo, passaram a aparecer em outro ranking, de instituições com menos de 4 milhões de clientes. Neste caso, a liderança é do Daycoval, com índice de reclamações de 92,90. Depois aparecem CCB (88,34) e BMG (84,61).

Dentre os motivos que mais geraram reclamações por parte dos clientes, o campeão é a “oferta ou prestação de informação a respeito de produtos e serviços de forma inadequada”, relata o Estadão. Ao todo, de acordo com o BC, este assunto gerou 768 reclamações com indícios de descumprimento das regras em vigor.

Na sequência dos assuntos mais reclamados aparecem “outras irregularidades relativas à integridade, confiabilidade, segurança, sigilo ou legitimidade das operações” e, em seguida, “irregularidades relativas a operações e serviços relacionados a cartões de crédito”.