Aumento na taxa de água e esgoto mantém inflação alta em Campo Grande

Reajuste foi de 10,36%

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Reajuste foi de 10,36%

A inflação do último mês pesou no bolso dos campo-grandenses, influenciada principalmente pelo aumento de 10,36% da taxa de água e esgoto. O IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) subiu 0,54%, segundo dados divulgados nesta quarta-feira (09) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Campo Grande teve o 3º maior reajuste nacional da taxa de água e esgoto em 2016, atrás apenas de Belém (20%) e Porto Alegre (10,5%).

Educação também subiu e pesou no bolso em fevereiro, 5,85%. Artigos de Residência subiram 1,59%, Saúde e Cuidados Pessoais 1,15%, Alimentação e Bebidas 0,43%, Despesas Pessoais 0,42%, Comunicação 0,41%, Transporte 0,18%. Os itens que sofreram diminuição foram apenas: Habitação 0,35% e Vestuário 0,46%.

No acumulado do ano, o IPCA de Campo Grande ficou em 1,93% e nos últimos 12 meses em 9,79%.

Aumento na taxa de água e esgoto mantém inflação alta em Campo GrandeO índice é calculado pelo IBGE desde 1980, se refere às famílias com rendimento monetário de 01 a 40 salários mínimos, qualquer que seja a fonte, e abrange dez regiões metropolitanas do país, além dos municípios de Goiânia, Campo Grande e de Brasília.

Brasil

O IPCA do mês de fevereiro apresentou variação de 0,90% e ficou abaixo da taxa de 1,27% de janeiro em 0,37 ponto percentual (p.p.). Nos últimos 12 meses, a taxa foi 10,36%, menos do que os 10,71% dos 12 meses imediatamente anteriores. Em fevereiro de 2015 o IPCA situou-se em 1,22%.

Considerando os nove grupos de produtos e serviços pesquisados, a mais elevada variação ficou com Educação, que atingiu 5,90%, refletindo os reajustes praticados no início do ano letivo.

Os preços dos alimentos, com variação de 1,06%, continuaram subindo, embora com menos força do que em janeiro, quando atingiram 2,28%.

Os principais produtos em alta, com destaque para a cenoura (23,79%) e farinha de mandioca (11,40%). Do lado dos produtos que apresentaram preços em queda, sobressaem o tomate (-12,63%) e a batata-inglesa (-5,70%).

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