Setor produtivo pede ‘mais fôlego econômico’ a Governo do Estado

O Governo afirmou que está aberto a novas sugestões

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O Governo afirmou que está aberto a novas sugestões

Lideranças do setor produtivo reivindicaram adiamento da proposta do Governo Estadual que eleva tributos estaduais e que impacta diretamente na economia das empresas. O objetivo é que a proposta, apresentada à Assembleia Legislativa, tramite só em 2016.

 “O momento é de diálogo entre todos os agentes e o setor produtivo está enfrentando dificuldades diante do atual cenário. Impor mais taxações penalizaria a vida do empresariado numa perspectiva em curto prazo”, afirma o presidente do Sistema Fecomércio MS, Edison Araújo.

 O Governo do Estado afirmou que está aberto a novas sugestões das lideranças. Além de Araújo, participaram do encontro o presidente da Fiems, Sérgio Longen, da Famasul, Maurício Saito, da Faems, Alfredo Zanlutti e o presidente do Sindisuper, Adeilton do Prado. Também estavam presentes os Secretários Estaduais Jaime Verruck (Meio ambiente e Desenvolvimento Econômico) e Eduardo Riedel (Governo e Estratégica).

 Entre as sugestões apresentadas, Azambuja prometeu promover mudanças estruturais do Imposto Sobre a Transmissão Causa Mortis e Doação (que na proposta apresentada na AL sairia da alíquota única de 4% para cobrança por faixas de 2% a 8%) e sinalizou estudar a isenção ou a diminuição de impostos sobre algum produto da cesta básica em troca ao aumento da alíquota nos produtos supérfluos, sugestão das lideranças. Outra solicitação foi apoio efetivo do Governo do Estado, lideranças em conjunto com a bancada federal para ampliar a alíquota do teto do SIMPLES que atualmente é de 3,6 milhões/ano.

 Durante a reunião, Reinaldo Azambuja garantiu que o pagamento do 13º salário dos servidores públicos será pago em parcela única em dezembro, garantindo o movimento no comércio local.

 “O importante é que se mantenha o canal aberto e as conversações. Governo e empresariado têm suas demandas e necessidades. É preciso equilíbrio e ponderação”, afirma Edison Araújo. “Não podemos penalizar ainda mais o setor produtivo que já enfrenta queda de produtividade, de vendas e fechando postos de trabalho. E também não podemos onerar ainda mais o consumidor. Não há espaço para aumento de tributos”.

 

 

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