Sem impostos, campo-grandense pagaria cerca de R$ 2,50 pelo litro da gasolina
A alta nos preços do combustível acaba forçando a mudança de hábitos da população
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A alta nos preços do combustível acaba forçando a mudança de hábitos da população
Com a última alta dos combustíveis, muitos campo-grandenses foram pegos de surpresa, com os preços exorbitantes praticados pelos postos de gasolina, com valores que chegam a R$ 3,48 nas bombas.
Na tentativa de economizar, o que se vê são filas enormes na busca do combustível mais barato, o que tem sido difícil, já que os postos acabam praticando os mesmo preços, dificultando para quem pretende fazer economia.
A cinegrafista Munique Meirelles, de 30 anos, já sentiu o peso da alta no bolso. “Vou ter de mudar hábitos, já que uso muito o carro para trabalhar, agora vou almoçar no serviço para evitar viagens desnecessárias.”, afirma a cinegrafista que ainda fala da utilização da bicicleta em alguns dias da semana para economizar mais.
O economista Thales de Campos explica que o aumento foi mais que o dobro anunciado, e que vai refletir em muito no consumo e empreendimentos. “Estamos claramente em uma recessão técnica, quase à beira de uma recessão econômica, o que vai gerar um aumento na inadimplência e endividamento da população”, explica o economista.
Com a desoneração dos impostos na gasolina que chega a 38% e no diesel com 26%, o valor real para o consumidor chegaria às bombas em R$ 2,52, uma diferença de quase um real. De acordo com o Sinpetro-MS (Sindicato do Comércio Varejistas de Combustível, Lubrificantes e Lojas de Conveniência), poderá haver outros aumentos caso, o Governo Federal não atinja a meta de arrecadação com os combustíveis, em R$ 12 bilhões.
Enquanto vivemos esta alta nos preços, o inverso acontece nos Estados Unidos, que acompanha a baixa da gasolina, praticamente todos os dias. Hoje no país o galão do combustível é vendido a US$ 1,72, cada galão tem 4 litros de gasolina, e mesmo fazendo a conversão para real, o combustível continua barato, custando cerca de R$ 1,20.
“É uma cadeia, vai afetar o consumo de um modo geral, que por sua vez vai afetar as demandas que vão sofrer queda, a procura vai ser menor que a oferta. Neste momento a população vai precisar fazer uma reeducação financeira para evitar um grande endividamento.”, afirma Thales Campos.
Dia sem imposto
No dia 25 de maio de 2013, quando o campo-grandense ainda pagava R$ 2,96 o litro da gasolina, a campanha ‘Dia sem imposto’ mostrou que o combustível sairia a R$ 1,35 não fossem os impostos como: ICMS, PIS, CONFINS, IR e CSLL, que incidem sobre o produto. À época, centenas de motoristas enfrentaram filas e horas de espera para abastecer os veículos com a gasolina a preço especial, em virtude da campanha.
O Dia sem imposto serviu para demonstrar para a sociedade o quanto seria pago pelo combustível se não fosse a alta da carga tributária que pesa no bolso contribuinte – no país.
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