Safra agrícola no centro-oeste deve cair 1,9% no próximo ano, estima IBGE

MS contribuiu com 8,2% da produção em 2015

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MS contribuiu com 8,2% da produção em 2015

A safra agrícola deve encolher no próximo ano, segundo levantamento do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). De acordo com prognóstico para safra 2016, divulgado nesta sexta-feira (11), a produção de cereais, leguminosas e oleaginosas foi estimada em 209,3 milhões de toneladas, 0,5% inferior ao total obtido na safra 2015. Esta redução deve-se às menores produções previstas para a região Norte (-7,7%), Sudeste (-0,3%), Sul (-0,9%) e Centro-Oeste (-1,9%).

Em 2015, a região centro-oeste contribuiu com 42,7% da produção.  Mato Grosso do Sul foi responsável por 8,2%; Mato Grosso, 24,8%, Goiás, 9,3% e Brasília 0,4%. 

Entre as grandes regiões, o volume da produção de cereais, leguminosas e oleaginosas apresentou a seguinte distribuição: Centro-Oeste, 89,8 milhões de toneladas; Sul, 76,7 milhões de toneladas; Sudeste, 19,4 milhões de toneladas; Nordeste, 16,7 milhões de toneladas e Norte, 7,6 milhões de toneladas. 

Comparativamente à safra passada, foram constatados incrementos de 20,6% na Região Norte, de 5,7% na Região Nordeste, 5,2% na Região Sudeste, 8,0% na Região Sul e 8,2% na Região Centro-Oeste. Nessa avaliação para 2015, o Mato Grosso liderou como maior produtor nacional de grãos, com uma participação de 24,8%, seguido pelo Paraná (17,9%) e Rio Grande do Sul (15,4%), que somados representaram 58,1% do total nacional previsto.

Mesmo com a queda na safra total, é esperada uma produção recorde de soja (101,5 milhões de toneladas), a principal lavoura de grãos do país. A expectativa é que a safra do produto seja 4,7% superior à deste ano.

As produções de arroz e da primeira safra de milho, no entanto, deverão ser inferiores às observadas neste ano. As quedas esperadas são 0,7% para o arroz e 2,3% para a primeira safra de milho. Também são esperadas reduções em outros produtos, como por exemplo, a primeira safra de feijão (-1,5%) e a produção de algodão herbáceo (-4,9%).

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