É o que acredita o presidente da Federação do Comércio de Mato Grosso do Sul, Edison Araújo

Em virtude da votação do projeto de Lei no. 4330/04 que trata da regulamentação da , o presidente do Sistema Fecomércio MS, Edison Araújo, resolver se manifestar sobre o tema polêmico. O motivo da declaração pública foi a preocupação do dirigente pelo adiamento da votação do projeto. “A proposta instala a segurança jurídica dos trabalhadores formais do setor de serviços terceirizados além de assegurar a proteção dos benefícios negociados na Convenção Coletiva de Trabalho das categorias, observando todos os direitos e deveres estabelecidos na CLT”.
 
O projeto seria votado pela Câmara de Deputados nessa quarta-feira, 16 de abril, mas foi agendado para ir a decisão do plenário na próxima semana. “A regulamentação da terceirização é um dos pilares para que a economia brasileira seja mais competitiva no mercado mundial e representa uma medida capaz de estimular a atividade produtiva e o emprego a longo prazo”, enfatiza Edison.
 O deputado federal Henrique Mandetta (DEM/MS) é partidário da mesma preocupação. O parlamentar sul-matogrossense votou a favor do texto base da terceirização e afirma que os opositores querem gerar a desinformação, a manipulação da verdade e desviar o foco do verdadeiro interesse dos sindicatos dos trabalhadores, preocupados com a perda de arrecadação.”
 
Para o presidente do Sindisuper – Sindicato do Comércio Varejista de Gêneros Alimentícios de Campo Grande, Adeilton do Prado, a aprovação do projeto é o início de um processo para se começar a discutir uma reforma na Consolidação das Leis do Trabalho a fim de que ela tenha mais profundidade e possa trazer benefícios ao setor produtivo. “Nós temos dificuldades em canalizar melhor o uso da mão de obra e o projeto de lei sobre a terceirização teremos mais ferramentas para buscar a produtividade versus rentabilidade e assim impulsionar a força produtiva deste País”.