Petrobras salta 6% e puxa 2ª alta seguida da Bovespa; Oi dispara 10%

A Bolsa encerrou em alta de 2,81%, a 49.224,08 pontos

As ações da Petrobras saltaram mais de 6% nesta quarta-feira (21), puxando a segunda alta seguida do Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira. A Bolsa encerrou em alta de 2,81%, a 49.224,08 pontos.

Na véspera, os papéis da estatal também tinham subido, e o Ibovespa avançou 0,25%.

Também tiveram altas expressivas as ações dos bancos, que, assim como as da Petrobras, têm grande peso sobre o Ibovespa. O papel do Itaú Unibanco (ITUB4) teve ganhos de 2,95%, o do Banco do Brasil (BBAS3) subiu 2,53%, e o do Bradesco (BBDC4) avançou 2,44%.

Oi dispara 10%

As ações da operadora Oi (OIBR4) saltaram 10,35%, a R$ 5,65, na véspera de uma importante assembleia geral de acionistas da Portugal Telecom SGPS. A reunião vai discutir a venda dos ativos portugueses da operadora brasileira para a francesa Altice.

A Oi e a Portugal Telecom estão em processo de fusão. 

Dólar tem 2ª queda seguida e vai a R$ 2,607

No mercado de câmbio, o dólar comercial teve a segunda queda seguida, fechando com desvalorização de 0,32%, a R$ 2,607 na venda. É o menor valor de fechamento desde 9 de dezembro, quando a moeda norte-americana valia R$ 2,598.

Na véspera, o dólar havia caído 1,54%. 

Bolsas internacionais

As Bolsas de Valores da Europa fecharam em alta nesta quarta-feira. A Bolsa de Portugal teve a alta mais expressiva da região, de 1,96%. O mercado de ações da Inglaterra avançou 1,63%, o da Alemanha subiu 0,41%, e o de Paris ganhou 0,87%. O mercado de ações da Itália teve valorização de 1,64%, e o da Espanha registrou alta de 0,5%.

A Bolsa chinesa de Xangai fechou com forte alta de 4,74%, ainda se recuperando do tombo de 7,7% da última segunda-feira. Outras Bolsas da região da Ásia e do Pacífico também fecharam em alta: Hong Kong subiu 1,68%; Sydney avançou 1,61%; Taiwan ganhou 0,74%; Cingapura teve alta de 0,61%; e Seul fechou com ganhos de 0,15%.

Na contramão, a Bolsa do Japão caiu 0,49%, com o iene subindo em relação ao dólar depois que o banco central do país anunciou que não aumentaria seus estímulos.